O dólar à vista retomou a trajetória de queda diante do real nesta terça-feira, com o noticiário de Brasília colaborando para afastar o risco fiscal, em uma sessão de liquidez reduzida devido ao feriado em São Paulo.

Investidores reagiram positivamente ao anúncio do projeto de lei de renegociação das dívidas dos Estados com a União, feito pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele disse que fará esforço para votar o projeto antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18.

O mercado também monitorou as negociações para votação da regulamentação da reforma tributária na Câmara nos próximos dias.

O ministro Fernando Haddad esteve reunido com líderes partidários na residência oficial do presidente da Câmara, Arthur Lira, para tentar chegar a um acordo sobre os temas mais polêmicos, com a inclusão de carnes na cesta básica e a definição da alíquota-base da reforma.

Notícia da Bloomberg, de que o diretor do BC Gabriel Galípolo estaria cauteloso com uma eventual intervenção no câmbio e que não adotaria qualquer medida sem apoio dos demais colegas do BC, também ajudou a derrubar a moeda americana.

O dólar à vista fechou em baixa de 1,13%, a R$ 5,4149, após oscilar entre R$ 5,4135 e R$ 5,4782. Às 17h05, o dólar futuro para agosto caía 1,18%, a R$ 5,4245, na mínima do dia.

Lá fora, o índice DXY subia 0,11%, aos 105,114 pontos. O euro recuava 0,09%, a US$ 1,0815. E a libra perdia 0,14%, a US$ 1,2789.

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🇧🇷 – US$ 1 = R$ 5,41

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(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)