ServiceNow enfrenta potencial revisão para baixo nas previsões, contrapondo opiniões de analistas

Durante o último fim de semana, as ações da ServiceNow (NYSE:NOW), uma proeminente empresa de software de fluxo de trabalho, tiveram a classificação rebaixada para “Sell” por parte do analista John DiFucci, da Guggenheim. Na segunda-feira (8), as ações estão em queda de -4,5% durante as negociações da tarde. No acumulado do ano, as ações ainda registram um ganho de 14%.

A ServiceNow também é negociada na B3 através da BDR (BOV:N1OW34).

Esta avaliação pessimista segue uma reclassificação anterior em abril, onde DiFucci já havia rebaixado a empresa para “Neutral” de “Buy”. O novo preço-alvo estabelecido por ele é de US$ 640, o que sugere uma potencial queda de 21% em relação ao preço de fechamento da última sexta-feira.

DiFucci justifica seu ceticismo atual com base em riscos consideráveis de que a ServiceNow possa ter que ajustar para baixo suas previsões de receita de assinatura para 2024. “Há uma chance significativa de que a ServiceNow precise revisar suas projeções de receita de subscrição para baixo”, afirma ele em sua análise.

A empresa está agendada para apresentar os resultados do segundo trimestre em 24 de julho. Para o ano completo, as expectativas são de uma receita de subscrição entre US$ 10,56 bilhões e US$ 10,575 bilhões, sendo este um componente crucial derivado principalmente das taxas que os clientes pagam pelo acesso ao serviço de subscrição.

O pessimismo de DiFucci é amplificado por observações de campo que revelaram uma demanda menor que a esperada por vendas de “GenAI” e um crescimento mais lento nos gastos com TI por parte das empresas nos EUA.

Contrariamente, o analista Mike Cikos, da Needham, manteve sua avaliação de “Compra” para as ações da ServiceNow na mesma manhã de segunda-feira, estabelecendo um preço-alvo de US$ 900 para as ações. Cikos destaca que a empresa tem consistentemente superado as previsões de receita de subscrição nos últimos cinco trimestres.