☕ Esse é o Bom dia, Investidor!   05 de agosto de 2024, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!

Bolsas mundiais:  os índices futuros americanos operam com forte baixa, à medida que a liquidação global de ações se aprofundou em meio a preocupações de que o Federal Reserve (Fed) está agindo atrasado para dar suporte a uma economia em desaceleração. No Japão, o Nikkei, a queda de 12,4% — que o viu fechar em 31.458,42 pontos — foi o pior dia para o índice desde a “Segunda-feira Negra” de 1987. A baixa de 4.451,28 pontos no índice também foi a maior em termos de pontos em toda a sua história.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros desabam. Na sexta-feira (02), o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, veio bem pior do que o esperado, reforçando temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão e levando as bolsas de Nova York a amargar robustas quedas pelo segundo dia consecutivo.

À medida que a liquidação global de ações se aprofundou em meio a preocupações de que o Federal Reserve (Fed) está agindo atrasado para dar suporte a uma economia em desaceleração e agora provavelmente precisará aliviar a política monetária agressivamente para evitar uma recessão.

Hoje será marcada pela divulgação do índice de gestores de compras (PMI) composto da S&P Global nos EUA, na Zona do Euro, no Reino Unido e na Alemanha.

Na Europa,  os índices operam em forte baixa, mantendo o mau humor do fim da semana passada, em meio a crescentes temores sobre a saúde da economia dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 2,57% a 485,04 pontos. Os mercados globais seguem pressionados após dados fracos do mercado de trabalho dos EUA intensificarem preocupações de que a maior economia do mundo possa estar se encaminhando para uma recessão. No noticiário macroeconômico, foi confirmado mais cedo que o PMI de serviços da zona do euro caiu para 51,9 em julho, atingindo o menor nível em quatro meses.

Na Ásia,  as bolsas fecharam em baixa acentuada, estendendo as perdas do pregão anterior, após os últimos dados do mercado de trabalho dos EUA intensificarem preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei desabou 12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos, no maior tombo diário desde outubro de 1987. Com isso, o Nikkei apagou integralmente os ganhos conquistados em 2024 e entrou em território baixista, ao acumular queda de 25% desde a máxima histórica que havia atingido em julho. O sul-coreano Kospi caiu 8,77% em Seul, a 2.441,55 pontos e o Taiex recuou 8,35% em Taiwan, a 19.830,88 pontos.

Os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram perdas relativamente menores hoje, após dados mostrarem que o setor de serviços chinês se expandiu em ritmo mais forte em julho. O Xangai Composto caiu 1,54%, a 2.860,70 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 2,08%, a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de 1,46% em Hong Kong, a 16.698,36 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 72,21 com baixa de -1,77%.

O Brent opera com baixa de -1,63% negociado a US$ 75,57.

Bitcoin:

Negociado a US$ 52.046,64  (-12,20%).

Ouro:

Negociado a US$  2.445,10 a onça-troy (-1,00%).

Minério de ferro:

Negociado na bolsa de Dalian teve alta de 1,97%, a 776,50 iuanes, o equivalente a US$ 108,80.

Destaques de Wall Street:

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Brasil:

O Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) deve definir nesta quinta-feira, 8, o percentual do lucro do ano passado que será distribuído aos trabalhadores em 2024. O FGTS registrou lucro de 23,4 bilhões em 2023, o maior resultado da sua história, quase o dobro dos R$ 12,1 bilhões registrados em 2022. Com isso, a distribuição desse lucro entre os trabalhadores com contas vinculadas ao fundo também deve ser recorde. A Caixa Econômica Federal tem até 31 de agosto para creditar a parcela dos lucros do FGTS repartida entre os cotistas, mas nos últimos anos concluiu os repasses antes dessa data.

Economia:

Por volta das Às 8h (de Brasília), o ETF EWZ tombava 2,43% no pré-mercado.⚠️⚠️

O Bradesco teve lucro líquido recorrente de 4,7 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 4,4% sobre o resultado de um ano antes, segundo balanço publicado nesta segunda-feira. O resultado ficou ligeiramente acima da expectativa média do mercado compilada pela Lseg, de lucro líquido de 4,4 bilhões de reais.

Cerca de 79% dos estabelecimentos do setor de bares e restaurantes esperam faturar mais com as vendas no Dia dos Pais em comparação a igual data do ano passado. Para 65% deles, o aumento poderá ser de até 20%. É o que revela pesquisa feita entre os dias 22 e 29 de julho com 2.005 empresários de todo o país pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Agenda Econômica:

🇩🇪 04h55 – Alemanha: PMI/S&P Global composto de julho
🇪🇺 05h00 – Zona do euro: PMI/S&P Global composto de julho
🇬🇧 05h30 – Reino Unido: PMI/S&P Global composto de julho
🇪🇺 06h00 – Zona do euro: PPI de junho
🇧🇷 08h25 – BC divulga relatório Focus
🇺🇸 10h45 – EUA/S&P Global: PMI composto de julho
🇺🇸 11h00 – EUA/ISM: PMI de serviços de julho
🇺🇸 18h00 – EUA: Mary Daly (Fed/São Francisco) participa de evento

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 1,21%, aos 125.854 pontos. O volume ficou em R$18 bilhões. Em termos semanais, o Ibovespa acumulou baixa de 1,29%.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas do Ibovespa

 Momento B3, atualização em tempo real de empresas e mercado financeiro.

Dólar:

O dólar fechou com queda de 0,45%, a R$ 5,7092. Na semana, subiu 0,91%.

IFIX:

O índice fechou com alta de 0,10%, aos 3.368,97 pontos. A mínima foi de 3.365,60 pontos e a máxima de 3.373,72 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)