Bom dia ADVFN - 14/08/2024 - Inflação ao consumidor dos EUA, vendas no varejo no Brasil, minério de ferro em queda e mais destaques

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Bolsas mundiais:  os índices futuros americanos operam sem direção única, com as atenções voltadas para a divulgação da inflação ao consumidor, um dia após a inflação ao produtor ter vindo abaixo do esperado.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam mistos. Ontem, dados suaves de inflação ao produtor (PPI) dos EUA reforçaram chances de que o Federal Reserve (Fed) comece a cortar seus juros básicos nos próximos meses e impulsionaram as ações em Wall Street. Hoje, o foco será a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA. O foco passará a ser o CPI dos EUA, um dia após a inflação ao produtor (PPI) da maior economia do mundo vir abaixo do esperado, reforçando as chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) comece a cortar seus juros básicos em setembro.

Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) está avaliando a possibilidade de dividir a Alphabet em várias empresas depois que um juiz concluiu que a gigante da tecnologia monopoliza o mercado de buscas online. De acordo com informações da Bloomberg, essa vitória no processo antitruste é apenas o primeiro passo para que o DoJ tome medidas visando “conter” a empresa no setor de “big tech”.

Na Europa,  os índices operam em alta, após dados de inflação do Reino Unido e balanço animador do banco suíço UBS. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,32%, a 503,27 pontos. A agência de estatísticas britânica ONS divulgou que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido acelerou para 2,2% em julho, mas ficou levemente abaixo da previsão, pressionando a libra e melhorando as chances de que o Banco da Inglaterra (BoE) volte a reduzir juros nos próximos meses, após o corte inicial de 25 pontos-base de quase duas semanas atrás.

A temporada europeia de balanços, destaque para o UBS, que lucrou bem mais do que o esperado no segundo trimestre. O banco suíço – que comprou o Credit Suisse em uma operação de resgate no ano passado – saltava mais de 3% em Zurique. Também hoje, foi confirmado que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,3% no segundo trimestre ante o primeiro. Já a indústria do bloco decepcionou com uma inesperada queda na produção de junho.

Na Ásia,  as bolsas fecharam sem direção única, com algumas delas animadas com a maior possibilidade de cortes de juros nos EUA e outras demonstrando cautela antes de dados econômicos relevantes da China. Os investidores também repercutiram notícia de que o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, não buscará um novo mandato. O índice Nikkei subiu 0,58% em Tóquio, a 36.442,43 pontos, mas perdeu fôlego durante o pregão após Kishida anunciar que não disputará em setembro a reeleição para líder do Partido Liberal Democrata (PLD), que controla o Parlamento japonês e indica o primeiro-ministro, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,88% em Seul, a 2.644,50 pontos, e o Taiex registrou alta de 1,06% em Taiwan, a 22.027,25 pontos. Os mercados da China continental e de Hong Kong recuaram, com negócios marcados por cautela antes de indicadores chineses sobre produção industrial e vendas no varejo, a ser publicados no fim da noite de hoje. O Xangai Composto caiu 0,60%, a 2.850,65 pontos, e o Shenzhen Composto cedeu 0,86%, a 1.540,92 pontos. O Hang Seng, por sua vez, teve modesta baixa de 0,35% em Hong Kong, a 17.113,36 pontos.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 78,87   ( +0,66%).

O Brent  é negociado a US$ 81,19 ( +0,62%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 59.079,38  (-0,02%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.474,65 a onça-troy (+0,45%).

Minério de ferro:

Negociado na bolsa de Dalian teve queda de 3,32%, a 713,00 iuanes, o equivalente a US$ 99,74.⚠️

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Brasil:

Imposto sobre herança de previdência privada: a Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (13) o texto-base do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/24, que cria o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CG-IBS). O órgão será encarregado de administrar o IBS, tributo estadual a ser criado pela reforma tributária para substituir o ICMS (estadual) e o ISS (municipal).  A proposta também prevê a controversa cobrança de imposto sobre herança de previdência privada. A cobrança do imposto sobre doações e causa mortis (ITCMD) de planos previdenciários PGBL e VGBL não estava prevista no texto original enviado pelo governo federal. O texto, agora, autoriza estados a taxarem recursos depositados em planos de previdência privada transmitidos a beneficiários por meio de heranças. Isso será feito no momento da transferência da titularidade. Os investidores que ficarem mais de cinco anos no produto financeiro, a contar da data do aporte inicial, serão isentos do ITCMD, que é de competência estadual.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para esta quarta-feira (14) comitê de emergência para avaliar o cenário de surto de mpox na África e o risco de disseminação internacional da doença. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na última quarta-feira (7), em seu perfil na rede social X.

Economia:

Os quatro maiores bancos do Brasil aumentaram o seu lucro em 12,9% maior no primeiro semestre, alcançando R$ 53,9 bilhões.

A do custo de crédito, que promete acelerar ainda mais as concessões de empréstimos na segunda metade do ano. As despesas com provisões caíram 4,9%, indicando que os bancos estão superando o pior da crise do crédito do ano passado. Milton Maluhy, CEO do Itaú Unibanco, afirma que estamos vendo o fim desse ciclo de ajuste, com sinais claros de recuperação.

O Itaú e o Bradesco estão expandindo suas carteiras de crédito, mas com um foco em clientes de perfil mais seguro. Enquanto isso, continuam mantendo a cautela com os segmentos de maior risco. O Bradesco, em particular, ajustou suas estratégias para retomar o crescimento e espera um impacto positivo nas margens no segundo semestre. O Santander observou que o apetite por crédito ainda não voltou aos níveis de 2021, época de intensa competição com fintechs. Agora, o foco é em clientes mais sólidos e um crescimento mais controlado. É uma volta gradual ao crescimento, mas com os pés no chão.

As enchentes no Rio Grande do Sul impactaram o lucro da Porto no segundo trimestre, com uma queda de 13,9%, resultando em R$ 584 milhões. O evento custou à empresa R$ 255 milhões em sinistros. Apesar disso, a receita cresceu 13,6%, totalizando R$ 9 bilhões, impulsionada pelo aumento de clientes, especialmente na Porto Saúde, que teve um avanço de 50%. A nova divisão, Porto Serviços, também mostrou bom desempenho. A inadimplência no Porto Bank caiu, enquanto a eficiência operacional teve uma leve alta. A empresa está otimista para o próximo semestre.

Agenda Econômica:

🇧🇷 O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Mensal de Comércio referente a junho.
🇧🇷 O BC divulga, às 14h30, o fluxo cambial referente à semana anterior.
🇧🇷 O Ministério da Fazenda divulga o relatório Prisma Fiscal de agosto.

🇺🇸 A leitura do índice de preços ao consumidor (CPI) de julho, às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.⚠️
🇺🇸 A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada, às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

🇬🇧 A leitura do índice de preços ao consumidor de julho, às 3h pelo departamento de estatísticas.
🇬🇧 A leitura do índice de preços ao produtor de julho às 3h pelo departamento de estatísticas.
🇪🇺 A leitura preliminar do PIB do segundo trimestre, às 6h pelo Eurostat.
🇪🇺 A produção industrial de junho, às 6h pelo Eurostat.

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,98%, aos 132.397 pontos. O volume ficou em R$ 23,9 bilhões, acima da média de 50 pregões. Entre os destaques positivos ficaram CSN e CSN Mineração, após balanços, e na ponta negativa Natura, que despencou após reportar prejuízo e entrada em recuperação judicial da Avon Products.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas do Ibovespa

Momento B3, atualização em tempo real de empresas, balanços corporativos e mercado financeiro.

Dólar:

O dólar fechou com baixa de -0,85%, cotado  R$ 5,4495.

IFIX:

O índice fechou com alta de 0,08%, aos 3.355,20 pontos. A mínima foi de 3.352,20 pontos e a máxima foi de 3.358,63 pontos.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)