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Dólar fecha com queda, impulsionado pelo movimento global de retorno ao risco após declaração de vice-presidente do BoJ

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O dólar fechou a sessão desta quarta-feira em baixa, impulsionado pelo movimento global de retorno ao risco após o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ), Shinichi Uchida, declarar que a autoridade monetária não aumentará os juros devido à “instabilidade” nos mercados.

No fechamento, caía 0,57%, cotado no mercado à vista em R$ 5,6250, após oscilar entre a máxima de R$ 5,6406 e a mínima de R$ 5,5976.

Na comparação com o real, o dólar ampliou as perdas da véspera, à medida que os investidores globais deixavam de lado os temores com uma recessão nos Estados Unidos e voltavam a buscar ativos de maior risco.

Por isso, o desempenho da moeda norte-americana destoou do movimento no exterior. O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, avançou 0,21% com a desvalorização do iene.

Hoje os mercados globais continuaram a retomar a normalidade após amplas quedas de índices acionários e moedas de mercados emergentes na última segunda-feira (5), fomentadas pelas preocupações de agentes financeiros por uma recessão nos EUA, o que levou a uma grande aversão ao risco.

Outro fator para as perdas em mercados emergentes, o iene vinha experimentando grandes ganhos sobre o dólar na última semana, após o Banco do Japão elevar sua taxa de juros na semana passada, com operadores apostando em ainda mais elevações dos custos de empréstimo, o que gerou a reversão de operações de “carry trade” com a moeda japonesa.

Esses dois elementos de alta para o dólar no Brasil perderam força hoje.

No caso dos temores com a economia dos EUA, investidores passaram a observar dados mais otimistas do país, como a expansão do setor de serviços, assim como falas apaziguadoras de uma autoridade do Federal Reserve.

A moeda japonesa, por sua vez, passou a recuar acentuadamente ante o dólar, após declarações de autoridade do Banco do Japão que minimizou as perspectivas de mais aumentos de juros no país no curto prazo.

O vice-presidente do Banco Central, Shinichi Uchida, disse que a autoridade monetária não elevará os juros quando os mercados estiverem instáveis, acrescentando que a intensa volatilidade do mercado na última semana poderia “obviamente” mudar a trajetória dos juros.

No cenário nacional, o mercado ainda repercutia a ata da última reunião de política monetária do Banco Central, em que as autoridades sinalizaram que não hesitarão em elevar a taxa de juros em prol da convergência da inflação se julgarem apropriado.

Para ampliar as preocupações com o nível da alta dos preços, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou mais cedo que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou sua alta mais do que o esperado em julho. O avanço foi puxado pelos preços de commodities agrícolas e minerais para os produtores.

O IGP-DI subiu 0,83% em julho, depois de avanço de 0,50% no mês anterior, acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,69%. O resultado levou o índice a subir 4,16% em 12 meses.

Os investidores aguardam novos dados de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho deve ser divulgado na próxima sexta-feira (9), com expectativa de analistas de um avanço de 0,35%, ante alta de 0,21% no mês anterior.

Além de subir ante o iene (+1,61%, para 146 ienes), o dólar também avançou contra o franco suíço (-1,12%, 1,1606/US$), com o índice DXY em alta de 0,23% (103,201 pontos) na altura do fechamento em NY. Frente ao euro e à libra esterlina, operou estável. No mercado futuro da B3, o dólar para setembro caía 0,61%, a R$ 5,6390, por volta das 17h.

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Data Compra Venda Variação Variação
01/08/2024 5,7343 5,7349 1,43% 0,0808
 02/8/2024 5,7085 5,7091 -0,45% -0,0258
05/8/2024 5,7406 5,7412 0,56% 0,0321
06/8/2024 5,6555 5,6561 -1,46% -0,0851
07/8/2024 5,6243 5,6249 -0,55% -0,0312

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🇧🇷 – US$ 1 = R$ 5,62

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🇬🇧 – US$ 1 = £$ 0,78

(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)

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