A General Motors (NYSE:GM) anunciou o corte de mais de 1.000 engenheiros de software como parte de uma reestruturação focada em agilizar suas operações de software e serviços. Entre os afetados, mais de 600 engenheiros estão baseados em Michigan, EUA. A empresa busca simplificar suas operações para acelerar a inovação e priorizar investimentos de alto impacto.
A General Motors também é negociada na B3 através da BDR (BOV:GMCO34).
Os cortes ocorrem pouco após a promoção de ex-executivos da Apple, David Richardson e Baris Cetinok, a cargos de vice-presidentes sêniores na GM. A montadora confirmou os cortes, mas não divulgou o impacto exato na força de trabalho total de engenharia de software.
Nos últimos anos, a GM tem investido fortemente em desenvolvimento de software para veículos, especialmente em modelos elétricos, gerando sistemas que controlam desde o gerenciamento de bateria até funções de direção e exibição de conteúdo. Esses investimentos faziam parte da estratégia de crescimento em veículos elétricos, carros autônomos e serviços relacionados.
No entanto, o desenvolvimento de software tem sido desafiador. A GM enfrentou problemas com seu SUV elétrico Chevrolet Blazer e o Cadillac Lyriq EV, muitos relacionados a falhas de software. Esses problemas levaram a uma suspensão temporária das vendas e a reações negativas dos consumidores.
Especificamente, a decisão de substituir o CarPlay da Apple por um sistema próprio de infoentretenimento no Blazer gerou insatisfação dos clientes devido a falhas na tela de conteúdo e outros problemas técnicos. A GM continua a enfrentar desafios em sua transição para um futuro digital e autônomo.