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Petrobras (PETR4): prejuízo líquido de R$ 2,605 bilhões 2T24

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A Petrobras registrou prejuízo liquido de R$ 2,605 bilhões, revertendo lucro de R$ 28,7 bilhões de um ano antes. Em termos recorrentes, reportou lucro de R$ 15,728 bilhões – queda de 46,5% frente ao lucro de R$ 28,782 bilhões.

Segundo a empresa, o prejuízo atribuído aos acionistas da Petrobras se deve, principalmente, aos efeitos da adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária e do acordo de trabalho de 2023, além da variação cambial no período.

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A receita total de vendas da Petrobras ficou em R$ 122,258 bilhões, uma alta de 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desse total, R$ 36,529 bilhões vieram do mercado externo, um aumento de 54,3%, com salto de 59,7% das exportações.

No mercado interno, a receita somou R$ 85,729 bilhões, representando uma queda de 4,9%. As receitas de diesel subiram 3,7%, mas as com gasolina recuaram 14,4%.

O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 49,740 bilhões, queda de 12,3%. Em termos recorrente, o Ebitda somou R$ 62,332 bilhões, alta de 5,5%.

A projeção do consenso LSEG era de um lucro líquido de R$ 22,3 bilhões, Ebitda de R$ 63,26 bilhões e receita de R$ 129,23 bilhões.

A linha do balanço mais impactada negativamente, e que levou a companhia ao prejuízo, foi a do resultado financeiro.

As perdas financeiras líquidas somaram R$ 36,396 bilhões, ante R$ 269 milhões negativas, de um ano antes.

“Esse resultado financeiro foi impactado principalmente pela perda com variação cambial do real frente ao dólar sobre exposição passiva”, explicou a empresa.

A Petrobras prossegue reforçando que o real se desvalorizou 11,2% no 2T24, em comparação à desvalorização de 3,2% no 1T24.

Conforme a empresa, a taxa de câmbio, do final do primeiro trimestre (31/03/24) foi de R$ 5,00 por cada dólar, tendo saltado para R$ 5,56, no encerramento do segundo trimestre (em 30/06/24).

Além disso, acrescentou a companhia, houve reconhecimento de despesas financeiras “atreladas à adesão à Transação Tributária, retratando os encargos e as atualizações financeiras.”

O total de despesas com itens não recorrentes, dessa forma, saltou para R$ 23,009 bilhões, contra R$ 940 milhões de um ano antes.

Os maiores gastos do segundo trimestre deste ano, que levaram a petroleira ao prejuízo, portanto, foram:

  • Efeitos da transação tributária no resultado financeiro líquido (-R$ 11,583 bilhões);
  • Efeitos da transação tributária na despesa tributária (-R$ 4,256 bilhões).
  • Perdas oriundas da revisão atuarial do Plano de Saúde (-R$ 6,955 bilhões).

No relatório de administração que acompanha o balanço, a empresa afirma que os principais impactos negativos foram de natureza contábil.

“O resultado líquido do trimestre deve ser analisado à luz de eventos que impactaram o resultado contábil, mas sem impacto relevante no caixa da empresa”, afirmou no relatório o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.

A Petrobras afirmou que teve “forte” geração de caixa no segundo trimestre de 2024, registrando Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 47,2 bilhõess, superior ao observado no primeiro trimestre do ano.

Em junho, a companhia havia anunciado que teria um impacto de R$ 11,9 bilhões no resultado líquido do segundo trimestre, diante de adesão da companhia a um acordo para encerrar disputa tributária envolvendo Cide, PIS e Cofins entre os anos de 2008 e 2013.

Somado a isso, a companhia destacou ter registrado impactos devido à variação cambial, sem efeito no caixa da companhia.

A Petrobras anunciou também que sua projeção de investimento total para 2024 foi reduzida para um patamar entre US$ 13,5 bilhões e 14,5 bilhões, segundo fato relevante.

Dentro do plano de investimentos de 2024/2028 de US$ 102 bilhões, a Petrobras previa anteriormente investir US$ 18,5 bilhões em 2024, sendo a maior parte em Exploração e Produção.

A redução na projeção de investimentos considera principalmente um novo capex do segmento de Exploração e Produção (E&P), de US$ 11,1 bilhões a US$ 12,1 bilhões para este ano, informou a empresa.

Os resultados da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) referentes às suas operações do segundo trimestre de 2024 foram divulgados no dia 08/08/2024.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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