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Bitcoin desafia quedas históricas com alta de setembro; Bithumb planeja IPO; Matrixport adquire Crypto Finance

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Bitcoin recua na segunda-feira, mas mantém desempenho positivo no mês

O Bitcoin (COIN:BTCUSD) e ações relacionadas, como Coinbase Global (NASDAQ:COIN) e MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), operam em baixa na segunda-feira. Após atingir a máxima de US$ 66.566,28 na semana anterior, o Bitcoin está em baixa de 3,3% no momento da escrita, a US$ 63.450.

A queda foi desencadeada por diversos fatores. A escolha de Shigeru Ishiba como primeiro-ministro do Japão, que apoia políticas monetárias mais rígidas, causou turbulência nos mercados globais e impacto no preço do Bitcoin. Tensões geopolíticas crescentes entre Israel e o Líbano e as greves nos portos dos EUA também influenciaram a retirada de ativos de risco.

Apesar da queda no dia, o Bitcoin está a caminho do melhor setembro já registrado, com alta mensal de 10,7% até o momento. A alta mensal em 2024 supera seu histórico negativo para o mês, que costumava registrar uma média de queda de -3,68%, e supera em muito a queda de -13,38% em setembro de 2019. Coinbase caiu 1,3% no mês, enquanto a MicroStrategy subiu 30,1%.

Com outubro tipicamente forte para criptomoedas, participantes o apelidam de “Uptober”. Um possível rali pode ser impulsionado por novas regras contábeis e um ambiente pós-halving.

Investidores estarão atentos ao impacto das greves nos portos dos EUA, além de esperarem por maior clareza pós-eleições nos EUA e cortes de juros. A queda nas taxas de juros está se expandindo globalmente, com bancos centrais fora dos maiores mercados reduzindo custos de empréstimos. Nações como Canadá, Suíça e Suécia já cortaram suas taxas três vezes em 2024, e mais reduções são esperadas. Esse cenário favorece investimentos de risco, como criptomoedas.

Conforme dados da Token Unlocks, US$ 735 milhões em criptomoedas serão desbloqueados na primeira semana de outubro, de um total de US$ 3,46 bilhões ao longo do mês. Celestia (COIN:TIAUSD), Worldcoin (COIN:WLDUSD) e Solana (COIN:SOLUSD) lideram os desbloqueios, com US$ 1,12 bilhão, US$ 336 milhões e US$ 360 milhões, respectivamente. Esses desbloqueios podem aumentar a pressão de venda no mercado, afetando vários ativos digitais.

Bithumb planeja IPO nos EUA com listagem na Nasdaq em 2025

A Bithumb, segunda maior exchange de criptomoedas da Coreia do Sul, planeja abrir capital nos EUA com uma possível listagem na Nasdaq em 2025. Após uma tentativa fracassada de listar no mercado coreano em 2020, a Bithumb está buscando alternativas internacionais. A Samsung Securities será sua principal subscritora. A empresa já lançou a Bithumb Investment para fortalecer sua oferta pública. Com 10-20% do mercado sul-coreano, e um aumento de 283% no lucro do primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior, a empresa busca seguir os passos de outras grandes empresas cripto que abriram capital.

Matrixport adquire Crypto Finance para expandir na Europa

A Matrixport, empresa de serviços financeiros de criptomoedas com US$ 6 bilhões em ativos sob gestão, sediada em Cingapura, adquiriu a Crypto Finance (Asset Management) AG, gestora suíça, por meio de uma transação totalmente em dinheiro. Renomeada para Matrixport Asset Management AG, a unidade administrará o primeiro fundo cripto aprovado pela Autoridade de Supervisão do Mercado Financeiro da Suíça, ampliando a presença da Matrixport na Europa.

Trump apoia WLFI em prol de stablecoins dos EUA

Donald Trump anunciou o processo de whitelist da World Liberty Financial (WLFI), destacando seu apoio às criptomoedas. A WLFI exige KYC para acesso antecipado, mas ainda não planeja lançar um token nativo. Investidores credenciados dos EUA e internacionais podem participar, enquanto investidores de varejo foram deixados de fora devido à barreiras regulatórias. O projeto visa manter a dominância do dólar americano com stablecoins, colaborando com a Aave. Consultores da WLFI agora incluem Matthew Morgan da Mixie AI e Ryan Fang da Ankr.

Proibição do X no Brasil afeta a indústria cripto

A proibição do X (anteriormente Twitter) no Brasil, em agosto, afetou significativamente a comunidade cripto, que depende da plataforma para comunicação e promoção global. A decisão judicial que desconectou 22 milhões de usuários ocorreu devido à disseminação de desinformação. Influenciadores, empresas e eventos cripto perderam alcance, visibilidade e engajamento, forçando a busca por alternativas. A indústria teme que, sem o X, o acesso em tempo real a informações importantes, como atualizações de segurança, seja prejudicado, impactando negativamente o setor de criptomoedas no país.

Taiwan permite acesso a ETFs de criptomoedas para investidores qualificados

A Comissão de Supervisão Financeira de Taiwan autorizou investidores profissionais a acessar ETFs estrangeiros de criptomoedas por meio de instituições financeiras locais. A medida visa garantir conformidade regulatória e proteger investidores, limitando o acesso devido aos riscos envolvidos. Empresas de valores mobiliários devem implementar sistemas de adequação e fornecer educação sobre ativos digitais.

Solana pode subir em outubro com impulso otimista

O preço da Solana (COIN:SOLUSD) tem enfrentado resistência em US$ 160 nos últimos meses, mas expectativas otimistas para “Uptober” podem impulsionar o token. Fatores como a política de taxas do Fed e uma possível temporada de altcoins poderiam aumentar a liquidez e favorecer o crescimento do SOL. Além disso, avanços técnicos reforçam a confiança no ecossistema de Solana. O lançamento do Frankendancer na mainnet e a expectativa pelo Firedancer em 2025 marcam avanços importantes para a Solana. O Firedancer, desenvolvido pela Jump Crypto, alcançou mais de 1 milhão de transações por segundo (TPS) em testes, reforçando o status da Solana como uma das blockchains de alto desempenho de Camada 1. Esse novo cliente aumentará significativamente o rendimento da rede, além de diversificar os validadores, tornando a Solana mais resistente a ataques e falhas técnicas. Com essas melhorias, espera-se que o interesse dos investidores retorne

ANZ se une à Chainlink para explorar tokenização de ativos reais

O ANZ, segundo maior banco da Austrália, fez parceria com Chainlink Labs (COIN:LINKUSD) e ADD (COIN:ADDXUSD) para explorar ativos tokenizados no mundo real, integrando-se ao Projeto Guardian da Autoridade Monetária de Cingapura (MAS). A iniciativa global busca revolucionar setores como renda fixa e câmbio com ativos digitais. O ANZ acredita que blockchains privadas podem facilitar a troca de ativos como papéis comerciais, destacando o papel do token nativo da ANZ (A$DC) e a interoperabilidade proporcionada pelo protocolo CCIP da Chainlink para o crescimento da economia tokenizada.

Kin Capital lança fundo imobiliário tokenizado de US$ 100 milhões

A Kin Capital lançou um fundo de dívida imobiliária tokenizada de US$ 100 milhões na rede Chintai. O fundo, acessível a investidores credenciados com aporte mínimo de US$ 50.000, oferece retorno anual de 14%-15% com distribuições trimestrais. A primeira tranche de US$ 5 milhões já está disponível, com mais ofertas até 2025. A tokenização de ativos busca maior eficiência e redução de custos, enquanto a Chintai, licenciada em Cingapura, gerencia a infraestrutura. Projeções indicam que ativos tokenizados podem ultrapassar US$ 10 trilhões até o final da década.

BIO Association planeja lançamento de token para impulsionar rede de biotecnologia descentralizada

A BIO Association, organização suíça sem fins lucrativos, anunciou o lançamento do token BIO, destinado a apoiar sua rede de biotecnologia descentralizada, o BIO Protocol. O objetivo é democratizar o acesso à pesquisa científica e financiamento, através de BioDAOs, comunidades que desenvolvem propriedade intelectual científica. O lançamento do token BIO ocorrerá na rede Ethereum, com fase de gênese de 45 dias ou até atingir US$ 100 milhões de FDV. Detentores de tokens poderão votar em novos BioDAOs e ter acesso a financiamento científico.

TRON DAO fortalece segurança após avaliação com ChainSecurity

A TRON DAO (COIN:TRXUSD) finalizou uma auditoria de segurança da plataforma Java-Tron com a ChainSecurity. A análise se concentrou em aspectos fundamentais como a TRON Virtual Machine e os mecanismos de consenso, revelando falhas que poderiam prejudicar o desempenho da blockchain. A ChainSecurity encontrou problemas em mensagens PBFT, censura de blocos e processamento de blocos sem assinatura, que foram resolvidos pela equipe da TRON. Com essas melhorias, a TRON está mais preparada para garantir a segurança e a eficiência da rede, protegendo os ativos e dados dos usuários enquanto mantém a confiança da comunidade.

TrustToken e TrueCoin resolvem disputa com SEC e pagam US$ 700 mil em multas

TrustToken e TrueCoin, responsáveis pela stablecoin TrueUSD (COIN:TUSDUSD), concordaram em pagar US$ 700 mil em multas e restituições à SEC após acusações de vendas fraudulentas e não registradas de contratos de investimento. A SEC alegou que, de 2020 a 2023, as empresas comercializaram falsamente TUSD como totalmente lastreado em dólares, enquanto grande parte dos ativos estava em um fundo offshore especulativo. As empresas optaram por evitar o litígio e focar nas suas operações futuras, apesar do impacto temporário na paridade do TUSD.

Onyx relança protocolo após hack de US$ 3,8 milhões

Após um ataque que resultou na perda de US$ 3,8 milhões em 27 de setembro, o protocolo DeFi Onyx obteve aprovação da comunidade para relançar sua rede, Onyx Core. A proposta OIP-46, apresentada no mesmo dia, recomenda o fechamento do mercado de empréstimos baseado em Ethereum e o reembolso integral aos credores. A comunidade apoiou as mudanças sem votos contra, e a implementação está programada para 1º de outubro. O novo protocolo funcionará como um sistema de empréstimos fechado, focando em aumentar a segurança e prevenir futuros ataques. A equipe também emitirá um white paper revisado.

Sentenças severas marcam a repressão aos crimes relacionados a criptomoedas

O estudo da Social Capital Markets revela que líderes de criptomoedas enfrentam penas de prisão severas, com um aumento de 267% nas condenações entre 2019 e 2023. Criminosos como Ross Ulbricht e Karl Greenwood receberam longas sentenças, refletindo a crescente ação legal contra crimes financeiros no setor. A média de penas nos principais casos excede 20 anos, com fraudes e lavagem de dinheiro representando a maioria das condenações. A disparidade nas punições entre criminosos de criptomoedas e financeiros tradicionais levanta questões sobre justiça nas sentenças.

Golpistas usam lista de tendências de memecoins para roubar criptomoedas

Criminosos estão aproveitando a lista de tendências do site GMGN para inflar o volume de memecoins fraudulentas e enganar investidores. Eles criam tokens com código malicioso que permite aos desenvolvedores roubar criptomoedas dos usuários. Após aparecer na lista, as moedas são compradas por vítimas desavisadas, que têm seus ativos transferidos para carteiras dos golpistas. Investidores são aconselhados a evitar tokens suspeitos nessa lista, que tem causado perdas significativas de fundos.

Queda nas vendas de NFTs continua em setembro com recuo de 20%

As vendas de NFTs totalizaram US$ 296 milhões em setembro, uma queda de 20% em relação a agosto e uma redução de 81% comparado ao pico de US$ 1,6 bilhão em março de 2024. O número de transações também caiu 32%, passando de 7,3 milhões para 4,9 milhões. Este é o menor volume mensal desde janeiro de 2021. No entanto, o valor médio das transações aumentou 18%, chegando a US$ 60.

Central de Criptomoedas ADVFN

Acompanhe tudo o sobre o mercado de CriptomoedaToken e DeFi, com ranking de coins mineráveis e não mineráveis, lista de moedas digitais recém-lançadas, de criptomoedas não listadas e das principais bolsas de negociação. Todos os rankings são personalizáveis por preço, variação nas últimas vinte e quatro horas, valor de capitalização de mercado e por volume financeiro negociado. Também mostram se o volume de negociação da criptomoeda está em tendência de alta ou de baixa. Através da central de Criptomoedas você tem acesso ao rastreador de rompimento de volume médio negociado e ao conversor de criptomoedas para as principais moedas do mundo ou para outras criptomoedas.

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