O dólar retomou a trajetória de alta perante o real nesta terça-feira, acompanhando o movimento da moeda no exterior, após dados fracos da economia americana reacenderem a preocupação sobre um cenário de contração mais acentuada.

O PMI industrial de agosto ficou em 47,9 pontos, um pouco pior do que o previsto (48). Os investimentos em construção caíram 0,3% em julho ante junho, contrariando previsão de alta de 0,2%.

A forte queda das commodities, diante da incerteza sobre as demandas americana e chinesa, também colaborou para o fortalecimento do dólar frente às moedas de países produtores, como o real.

Por aqui, o PIB acima do esperado no 2T atraiu capital estrangeiro pela manhã, mas o movimento não se sustentou à tarde diante da piora da percepção de risco nos mercados. E o Banco Central não fez intervenções no mercado de câmbio hoje, depois de realizar leilões por duas sessões seguidas.

O dólar à vista fechou em alta de 0,46%, a R$ 5,6404, após oscilar entre R$ 5,5771 e R$ 5,6527. Às 17h03, o dólar futuro para outubro subia 0,40%, para R$ 5,6550.

Lá fora, o índice DXY tinha alta de 0,12%, para 101,778 pontos. O euro caía 0,26%, para US$ 1,1042. E a libra recuava 0,28%, para US$ 1,3108.

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🇧🇷 – US$ 1 = R$ 5,63

🇪🇺 – US$ 1 = €$ 0,90

🇬🇧 – US$ 1 = £$ 0,76

(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)