👉Meio-Dia Mercado: Ibovespa opera em alta com projeções de corte maior do juro nos EUA

O índice Ibovespa operava em alta de 1,26%, na casa dos 135 mil pontos, recuperando parte das perdas de ontem, puxado pelas ações da Petrobras, com o petróleo tipo Brent avançando 1% e expectativa de corte maior dos juros dos EUA.

No exterior, o mercado ajustou as projeções para a redução da taxa básica americana na próxima quarta-feira (18), com a estimativa de 0,25 ponto voltando a predominar, mas ainda com boas chances de uma redução de 0,50 ponto.

Entre as maiores altas porcentuais do índice, Azul PN avançava mais de 19% e EZTec, mais de 6%.

Azul: segundo fontes da Reuters, a Azul está perto de um novo acordo com arrendadores de aviões, com a companhia aérea oferecendo ações para pagar 600 milhões de dólares em dívidas. As ações da empresa caíram mais de 40% desde agosto, quando reportagens na mídia afirmaram que a Azul estava considerando pedir recuperação judicial nos Estados Unidos para enfrentar seu elevado endividamento. A companhia tem dito que tem negociado diretamente com os credores

O dólar operava em baixa de 1,33%, cotado a R$ 5,5524.

Nos Estados Unidos, as bolsas operam em alta: Dow Jones: +0,71%, S&P 500: +0,61%, Nasdaq: +0,63%.

As projeções de que o Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve, o Fomc, comece o ciclo de corte dos juros americanos com uma redução de 0,50 ponto porcentual saltaram de ontem para hoje na CME, a Bolsa de Chicago. As chances passaram de 28% ontem para 51% hoje, superando as de um corte menor, de 0,25 ponto porcentual, que caíram de 72,0% para 49%. A mudança veio após duas reportagens, uma do Financial Times e outra do The Wall Street Journal, assinada por Nick Timiraos, repórter que cobre o Fed, com indicações de que o Fomc está dividido e poderá optar por um corte maior dos juros.

Mais cedo, a pesquisa de Confiança do Consumidor da Universidade de Michigan, que na prévia de setembro subiu para 69,0 pontos, ante 67,9 em agosto e uma expectativa de 68,5 pontos, atingindo o nível mais alto em cinco meses.

A confiança maior do consumidor mexeu também com os rendimentos dos títulos do Tesouro americano, que reduziram as quedas, de 0,08 ponto para 0,05 ponto porcentual para dois anos e de 0,03 ponto para 0,01 ponto para dez anos.

Com as chances de juro mais baixo nos Estados Unidos, as commodities sobem, caso do petróleo tipo Brent, que avança 1,4%, para US$ 73,00 o barril, e puxa para cima as ações das petroleiras.

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 Com informações do BDM , B3