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Nubank: Ascensão rápida e desafios no setor de crédito

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A Nubank (NYSE:NU) emergiu como o banco mais valioso da América Latina em pouco mais de dez anos, crescendo através de empréstimos para famílias de baixa renda. Segundo uma reportagem da Bloomberg, aproximadamente 60% dos adultos brasileiros usam o aplicativo. Suas ações negociadas nos Estados Unidos dispararam 214% em dois anos e 25,62% no último mês, levando alguns analistas em São Paulo e Nova York a questionarem essa valorização, apontando para um possível exagero no preço das ações.

A Nubank também é negociada na B3 através da BDR (BOV:ROXO34).

O principal ponto de crítica está na qualidade dos empréstimos. Embora a carteira de crédito do Nubank tenha crescido 28%, analistas como Yuri Fernandes do JPMorgan apontam que os atrasos nos pagamentos estão aumentando mais rápido que a média do setor. Em agosto, a inadimplência de 90 dias ou mais atingiu um recorde de 7%, enquanto a provisão para dívidas inadimplentes foi reduzida para US$ 760 milhões.

Esses dados preocupam instituições como o UBS e o JPMorgan, que reduziram a classificação do Nubank para neutra. Mesmo assim, o lucro líquido da fintech no segundo trimestre mais que dobrou, alcançando US$ 487 milhões, superando as previsões de mercado. O banco argumenta que seu modelo de negócios de longo prazo justifica os resultados e a contínua expansão no México e na Colômbia.

O Nubank está ciente dos desafios, especialmente com a crescente preocupação sobre inadimplência. No início de agosto, o banco central brasileiro revelou um aumento na inadimplência do Nubank, seguido pela troca do chefe de risco de crédito, Ravi Prakash. Mesmo assim, analistas do Itaú BBA mantêm uma visão positiva, destacando o potencial de crescimento.

Há também preocupações no mercado sobre os possíveis aumentos nas taxas de juros, que podem impactar a capacidade de pagamento dos clientes. Esse cenário pode gerar novas ondas de inadimplência, agravando a situação para o Nubank.

Por outro lado, o Nubank continua a lucrar com a crescente demanda por crédito, especialmente entre famílias de baixa renda, mesmo com o aumento do número de brasileiros que possuem múltiplos cartões de crédito. Dados da Serasa apontam que 29% dos brasileiros possuem cinco ou mais cartões, sendo apontado como um sinal de má gestão financeira, caso falte planejamento e conhecimento financeiro.

A combinação de crescimento acelerado e inadimplência em alta gera incertezas, mas o Nubank segue otimista em sua estratégia de longo prazo, enquanto analistas e investidores monitoram de perto os próximos passos da fintech.

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