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Klabin aprova nova política de dividendos e juros sobre capital próprio

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A Klabin aprovou uma nova política de dividendos e Juros Sobre Capital Próprio (JCP).

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:KLBN11) nesta terça-feira (29).

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O documento estabelece diretrizes para a distribuição de dividendos. Uma das novidades é o pagamento trimestral de proventos.

De acordo com as diretrizes, os acionistas terão direito a um dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado, conforme prevê a Lei das Sociedades por Ações.

Para garantir o pagamento trimestral, dividendos e JCP, os valores distribuídos deverão alcancar um percentual entre 10% e 20% do Ebitda ajustado considerando variáveis como o desempenho da companhia, situação financeira e projeções de mercado.

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(BOV:KLBN11) tem:

📈 1ª Resistência: 21,13
📉 1° Suporte: 20,55

💲 Cotação no momento: Klabin 0,44%, negociada a R$ 20,65

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VISÃO DO MERCADO

As iniciativas anunciadas pela Klabin para a exploração de parte de seus ativos florestais do Projeto Caetê e novas políticas de dividendos e alavancagem financeira foram vistas como positivas pelos bancos consultados.

Na frente de dividendos, a Klabin reduziu sua política de dividendos para 10 a 20% do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ante 15 a 25%, a ser pago trimestralmente. Na frente de alavancagem, a empresa manteve sua meta de índice entre 2,5 a 3,5 vezes dívida líquida/Ebitda, enquanto o limite para ciclos de investimento em projetos de expansão foi reduzido de 4,5 vezes para 3,9 vezes.

O Bradesco BBI avaliou o anúncio como positivo, pois deve permitir que a Klabin se desalavanque em um ritmo mais rápido, ao mesmo tempo em que estabelece uma estrutura mais eficiente e flexível para explorar os ativos florestais.

Segundo cálculos do BBI, a alavancagem financera (dívida líquida/ Ebitda) deve cair para 2,8 vezes, abaixo do cenário base de 3,0 vezes e para 2,7 vezes se a parcela adicional de R$ 900 milhões bilhão se materializar.

Em relação a nova política de dividendos, o BBI disse que contribui para os esforços de desalavancagem e deve ajudar a Klabin a equilibrar um rendimento de dividendos razoável com iniciativas de crescimento no futuro.

O Bradesco BBI manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 25 por Unit da empresa.

Por um lado, o Morgan Stanley vê a transação anunciada como positiva para a Klabin, pois deve acelerar o processo de desalavancagem, pois a empresa visa uma abordagem conservadora em novos investimentos. Analistas esperam que a entrada de caixa de R$ 1,8 bilhão reduza a dívida líquida do 2T25 em 6% e reduza a alavancagem em 0,3 vez.

Por outro lado, segundo o Morgan, a revisão da política de dividendos deve ser vista como negativa pelo mercado, pois reduz o retorno aos acionistas.

Apesar da expectativa de preços mais baixos de celulose em 2025, o Morgan Stanley manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 29, pois a Klabin deve surfar tendências positivas no segmento de papel, com o aumento de novas máquinas levando ao crescimento da receita, enquanto a alavancagem operacional deve se traduzir em expansão da lucratividade.

A XP Investimentos também classifica o projeto como gerador de valor (VPL positivo de R$ 250 a 350 milhões) e como um desenvolvimento positivo para a história de valorização da Klabin, dado o potencial de aceleração no ritmo de desalavancagem da empresa (apoiado por uma política de dividendos e alavancagem mais restritiva).

Além disso, embora não espere que a nova política de dividendos da Klabin mude materialmente a remuneração dos acionistas, a XP acredita que ela está alinhada com o objetivo da empresa de alcançar um nível de alavancagem mais baixo (e mais rápido), com uma política de alavancagem mais restritiva também seguindo nessa direção.

A XP reiterou recomendação de compra para a Klabin, com a desalavancagem sendo um dos principais pilares da tese de investimento sobre a empresa.

Informações Infomoney

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