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Bolsas mundiais:   os índices futuros americanos operam no campo positivo, com os investidores reagindo positivamente aos fortes resultados da Amazon e da Intel. A atenção dos investidores se volta para a  divulgação do relatório de emprego payroll, que pode influenciar a decisão de juros do Federal Reserve (Fed) na próxima semana.

Nos Estados Unidos,  os índices futuros operam em alta. Ontem, as bolsas de Nova York amargaram robustas perdas, com o Nasdaq perdendo quase 3%, após as empresas de tecnologia Microsoft e Meta decepcionarem com projeções em seus últimos balanços trimestrais.

Destaque de hoje para o payroll, dado oficial de emprego, que contabiliza cargos públicos e privados. A expectativa é de que o ritmo de criação de empregos nos EUA sofra uma desaceleração em outubro, com a adição de apenas 100 mil novas vagas. Esse número, caso confirmado, representaria o menor aumento em quase quatro anos. A taxa de desemprego, por sua vez, deve permanecer em 4,1%.

No after hours, os papéis da Amazon subiram mais de 5%, já que a força nos negócios de nuvem e publicidade impulsionou os lucros do gigante do comércio eletrônico acima das expectativas de Wall Street. Já a Intel subiu mais de 7% após superar as previsões de receita dos analistas e publicar fortes projeções.

Na agenda, estão previstas duas leituras de PMI industrial.

Eleições: no dia 5 de novembro, o mundo volta suas atenções para as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Além de escolher o próximo presidente, os americanos renovarão toda a Câmara dos Representantes e um terço do Senado.

Na Europa,  os índices operam em alta, depois de acumularem perdas por três pregões seguidos, em meio ao bom desempenho de ações de energia e à espera de novos dados do mercado de trabalho dos EUA. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,57%, a 508,29 pontos. Apenas o subíndice da indústria petrolífera e de gás subia 1,42%, à medida que as cotações do petróleo saltam com relatos de que o Irã prepara um ataque retaliatório contra Israel nos próximos dias.

Os investidores da Europa estarão atentos ao relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, que será crucial para a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na próxima semana.

A atividade manufatureira também está no radar. No Reino Unido, o PMI industrial caiu para 49,9 em outubro, sinalizando a primeira contração no setor desde abril.

As inundações na Espanha resultaram na morte de mais de 95 pessoas, e o número de vítimas pode aumentar. Além das chuvas torrenciais, o país também enfrentou uma tempestade de granizo e um raro tornado, intensificando os danos e a destruição.

Os preços do petróleo sobem mais de 2%, à medida que as tensões geopolíticas no Oriente Médio aumentaram após relatos de que o Irã estava preparando um ataque retaliatório a Israel nos próximos dias.

Na Ásia,  as bolsas encerraram majoritariamente em baixa, à medida que fortes perdas em Wall Street deflagradas por big techs americanas pesaram em ações de tecnologia da região. Liderando o movimento na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 2,63% em Tóquio, a 38.053,67 pontos, pressionado por ações ligadas a tecnologia e eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,54% em Seul, a 2.542,36 pontos, e o Taiex apresentou modesta perda de 0,18% em Taiwan, a 22.780,08 pontos.

Na China continental, os mercados foram igualmente penalizados pelo setor de tecnologia, ignorando novos dados positivos sobre a atividade manufatureira. O Xangai Composto cedeu 0,24%, a 3.272,01 pontos, e o Shenzhen Composto teve queda bem mais expressiva, de 2,31%, a 1.945,84 pontos. O Hang Seng avançou 0,93% em Hong Kong hoje, a 20,506,43 pontos, com o bom desempenho de ações relacionadas a cassinos e indústria imobiliária, e apesar da queda de papéis de tecnologia.

Petróleo:

Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$  71,34  (+3,00%).

O Brent  é negociado a US$ 74,86  (+2,80%).

Bitcoin:

Negociado a US$ 69.409,00  (-1,32%).

Ouro:

Negociado a US$ 2.750,68 a onça-troy (+0,16%).

Minério de ferro:

O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,47%, a 770,50 iuanes (US$ 108,13).

Brasil:

A partir desta sexta-feira, 1º novembro, quem quiser financiar um imóvel na Caixa Econômica Federal terá de desembolsar uma entrada maior. Para quem financiar imóvel pelo sistema de amortização constante (SAC), em que a prestação cai ao longo do tempo, a entrada subirá de 20% para 30% do valor do imóvel. Pelo sistema Price, com parcelas fixas, o valor aumentará de 30% para 50%.

A Caixa anunciou também que só liberará o crédito a quem não tiver outro financiamento habitacional ativo com o banco. As mudanças se aplicam a futuros financiamentos e não afetarão as unidades habitacionais de empreendimentos financiados pelo banco. Nesse caso, em que o banco financia diretamente a construção, as condições atuais serão mantidas. A Caixa concentra atualmente cerca de 70% do financiamento imobiliário brasileiro e 48,3% das contratações do SBPE.

A mudança o reflete a escassez de recursos da caderneta de poupança, bem como as condições mais restritas para emissões de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) – essas são as duas principais fontes de recursos para abastecer os financiamentos. Segundo o Banco Central (BC), a caderneta de poupança registrou o maior volume de saques líquidos do ano em setembro, com os correntistas retirando R$ 7,1 bilhões a mais do que depositaram.

A expectativa é de que, no começo de 2025, a depender das condições de mercado, a regra para a tabela SAC possa voltar à anterior. Na Price, em que o banco leva mais tempo para receber o valor total do financiamento de volta, é mais difícil que a regra retorne aos parâmetros de antes.

Economia:

A temporada de resultados das companhias brasileiras no terceiro trimestre de 2024 (3T24) começou no dia 22 de outubro e se estenderá até 15 de novembro.  [ Calendário aqui ]

Ranking de Investimento: o Bitcoin foi o melhor investimento em 2024 até outubro. A moeda digital valorizou 97,3% neste ano. Entre 13 índices de investimento analisados, o Bitcoin foi o ativo com o maior crescimento, impulsionando retornos positivos tanto no mês quanto no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, aponta levantamento feito pela consultoria Elos Ayta.

Neste mês, o ativo teve valorização de 17,42%, e em 12 meses de 133,93%. Já no pódio do ano até outubro, o Bitcoin é seguido pelos BDRX, com 50,09% de crescimento no período. E no terceiro lugar o ouro, com 33,14%.

Se considerado apenas o mês de outubro, o dólar pula para o segundo lugar como o ativo de maior valorização, de 6,05%, alta que não era vista desde junho de 2022, quando alcançou 10,77%. Em seguida vem o BDRX (5,73%) e o ouro (3,72%). O Ibovespa está no vermelho em dois rankings. No mês, as ações caíram 1,60%, e 3,33% em 2024 até outubro.

O pior desempenho de outubro ficou com o IFIX, que recuou seguido pelo índice de dividendos IDIV (-1,72%). O índice de Small Caps ficou como o quarto pior do mês, com -1,37%.

O dólar voltou a subir nesta quinta, 31, e fechou o dia cotado a R$ 5,78, elevação de 0,31% – em outubro, a alta chegou a 6,13%, a maior variação desde junho (6,43%). O valor é o maior desde março de 2021. Neste ano, a moeda americana acumula até aqui valorização de 19,19%. Segundo operadores de mercado, as razões da alta de ontem continuam as mesmas: risco da política fiscal no Brasil e incertezas com o cenário de curto prazo nos Estados Unidos.

Pix: a partir desta sexta-feira (1º), o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados. O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

O consumo de energia elétrica no Brasil atingiu 46.281 gigawatts-hora (GWh) em setembro, alta de 4,1% comparado a setembro de 2023, de acordo com a Resenha Mensal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A indústria liderou novamente a alta do mês, com taxa de 5,8% em setembro, enquanto o consumo residencial cresceu 3,9% e o comercial, 1,5%.

Agenda Econômica:

🇬🇧 06h30 – Reino Unido/S&P/CIPs: PMI industrial final de outubro
🇧🇷 08h00 – Brasil/FGV: IPC-S de outubro
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: Produção industrial de setembro
🇺🇸 09h30 – EUA/Dept°. do Trabalho: Payroll de outubro 🔥
🇺🇸 10h45 – EUA/S&P Global: PMI industrial final de outubro
🇺🇸 11h00 – EUA/Deptº do Comércio: Investimentos em construção de setembro
🇺🇸 11h00 – EUA/ISM: PMI industrial de outubro
🇺🇸 14h00 – EUA/Baker Hughes: Poços de petróleo em operação

Eventos Fed
🇺🇸 10h45 – EUA: Lorie Logan (Fed/Dallas) discursa em workshop

Balanços⚠️
📈 NY/manhã: ExxonMobil e Chevron

Ibovespa:

Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em baixa de 0,71%, aos 129.713 pontos. O volume ficou em R$16 bilhões. O Ibovespa acumulou uma queda de 1,60% em outubro, registrando a segunda perda consecutiva.

Maiores altas do Ibovespa

O dólar fechou em alta de 0,31%, a R$ 5,7811.

IFIX:

O índice fechou em queda de 0,06%, aos 3.204,84 pontos. A mínima foi de 3.200,05. A máxima foi de 3.211,97 pontos. No acumulado de outubro, o índice recuou 3,06%.

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Fonte:  CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney.  atualização: 7h30 (horário Brasília)