A Braskem anunciou que o acionista controlador grupo Novonor indicou Roberto Paraiso Ramos para ocupar o lugar de Roberto Bischoff na presidência-executiva da petroquímica.
O comunicado foi feito pela companhia (BOV:BRKM5) nesta segunda-feira (04).
Em dois anos à frente da Braskem liderando a empresa durante um intenso ciclo de baixa, Roberto Bischoff contribuiu diretamente com relevantes conquistas setoriais para a ampliação da competitividade da indústria petroquímica brasileira, juntamente com avanços operacionais expressivos como a formação da parceria com a SCG Chemicals na Tailândia e a ampliação da planta de eteno verde no Brasil, em linha com a avenida de crescimento em renováveis; e o avanço de 88% na construção do Terminal de Recebimento de Etano no México (TQPM), dentre outras realizações.
O novo Diretor Presidente, Roberto Prisco Paraiso Ramos, é formado em Engenharia Mecânica pela UFRJ, com especialização em Gestão de Negócios pela Harvard Business School e mestrando em Finanças pela Universidade de Leicester. Possui extensa bagagem como conselheiro, empresário e executivo. Dentre alguns destaques de sua carreira, foi vice-presidente da Braskem de 2002 a 2010, liderando projetos estratégicos como a implantação do Projeto Etileno XXI no México, e por cinco anos liderou como diretor presidente a Ocyan, no mercado de óleo e gás, onde na sua última passagem concluiu o processo de desinvestimento da Novonor no negócio.
Bischoff permanecerá no posto até 30 de novembro, afirmou a Braskem, sem indicar motivos para a mudança na gestão da maior petroquímica da América Latina.
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VISÃO DO MERCADO
O Santander avalia que essa mudança de gestão deve ser neutra para a ação, já que o atual CEO, Roberto Bischoff, e o CEO indicado, Roberto Ramos, possuem formações semelhantes.
Além disso, o Santander reiterou recomendação de equivalente à compra, pois espera que a Braskem se beneficie de vários fatores favoráveis que devem mitigar o efeito do atual ciclo de baixa dos petroquímicos: (i) tarifas de importação mais altas no Brasil; (ii) maior utilização no México; (iii) sazonalidade favorável no segundo semestre de 2024; (iv) depreciação do real; (v) redução nos preços do Brent e da nafta; e (vi) aumento nos preços de frete, o que pode permitir uma geração de fluxo de caixa livre pequena, mas positiva, em 2025.
O Citi também avalia que a mudança na gestão não terá impacto material na companhia, diante da extensa experiência de Ramos nos setores petroquímico e de óleo e gás, incluindo na Braskem.
A equipe de research do Citi ainda disse não esperar alterações no atual plano estratégico da Braskem, que vive um cenário “desafiador” marcado por spreads menores e uma potencial piora no cenário macroeconômico.
Na mesma linha que Citi e Santander, a XP Investimentos vê a mudança de comando como neutra, uma vez que novo CEO possui experiência relevante no setor petroquímico. Roberto Ramos foi vice-presidente sênior da Braskem de 2002 a 2011, quando liderou a implementação do projeto Etileno XXI no México. Atualmente, é membro do conselho da Ocyan, antiga Odebrecht Óleo e Gás, onde atuou como CEO entre 1996 e 2002 e de 2010 a 2014.
Às 14h20, as ações da Braskem registravam baixa de cerca de 1%, a R$ 17,06.