O Grupo CCR registrou lucro líquido ajustado de R$ 560 milhões no terceiro trimestre de 2024. O montante representa uma alta de 11,7% em relação ao mesmo período de 2023.
O Ebitda ajustado da companhia somou R$ 2,190 bilhões, 3,2% maior do que um ano antes. O novo resultado positivo é fruto do acerto das estratégias operacionais e financeiras implementadas nos últimos meses pela CCR, que registrou crescimento da demanda nas suas três plataformas de negócio, segundo o release de resultados. A margem Ebitda ajustada consolidada caiu 4,2% ano contra ano, ficando em 57,9%.
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Neste cenário, a receita líquida ajustada subiu 10,7% ano contra ano, somando R$ 3,782 bilhões entre julho e setembro de 2024.
A alavancagem da CCR, medida por dívida líquida sobre Ebitda ajustado, manteve-se estável no período, fechando em 3,1 vezes. No trimestre imediatamente anterior, o indicador ficou em 3 vezes.
A companhia destaca que reduziu em 8% a dívida líquida da holding, de R$ 3,97 bilhões um ano antes para R$ 3,65 bilhões. No terceiro trimestre de 2024, ingressaram no caixa R$ 6,46 bilhões em captações realizadas nos últimos meses.
“Aproveitando-se de uma janela de mercado, o grupo vem realizando uma série de captações para alongar os seus vencimentos e reduzir o custo da sua dívida, além de eliminar o risco de financiamento do seu plano de investimento”, afirma a CCR.
Os resultados da CCR (BOV:CCRO3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2024 foram divulgados no dia 01/11/2024.
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A CCR está vendo mais de R$ 100 bilhões em novos projetos de concessões de rodovias nos próximos anos e vai disputar novos leilões nos próximos seis meses, afirmou o presidente-executivo do maior grupo de infraestrutura de transporte do país, Miguel Setas, nesta sexta-feira.
“Vamos ser muito seletivos…É esperado que participemos de novas licitações nos próximos seis meses”, afirmou o executivo em conferência com analistas após a publicação dos resultados do terceiro trimestre da companhia na noite da véspera.
O comentário foi feito depois que a CCR venceu na quarta-feira o primeiro leilão dos três que participou no último ano e meio. A empresa levou a Rota Sorocabana, um conjunto de rodovias no interior de São Paulo que a empresa considera como “estratégico” para seu portfólio.
Segundo Setas, a CCR já opera 130 quilômetros que reúnem 80% da receita esperada para a Rota Sorocabana e por isso conseguiu ver oportunidades adicionais no empreendimento, o que permitiu à empresa ser “competitiva” no leilão em que superou a Ecorodovias na etapa viva-voz.
Setas afirmou que o foco da CCR nos próximos leilões de infraestrutura no país está sobre rodovias e mobilidade urbana, como trens e metrô. Nesse segmento, a empresa vê um conjunto de ativos sendo ofertado à iniciativa privada nos próximos anos que soma de R$ 60 bilhões a R$ 70 bilhões, disse o executivo.
Em aeroportos, a companhia deve concluir neste ano processo de redução de risco em seu portfólio, o que deve abrir espaço para a CCR “considerar movimentos de consolidação”, disse o presidente-executivo do grupo. “O mercado é muito fragmentado e há oportunidades de consolidação nesse mercado. O ano de 2025 será, seguramente, ano que a companhia vai trabalhar nessa agenda de criação de valor”, acrescentou.