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Bolsas mundiais: Os índices futuros americanos operam estáveis, com os investidores atentos ao relatório JOLTS de outubro sobre vagas de emprego, antes do mais aguardado relatório mensal de folhas de pagamento (payroll), que será divulgado na sexta-feira.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam estáveis. Ontem, O S&P 500 e o Nasdaq encerraram em níveis recordes, após atingirem novas máximas intradiárias, enquanto o Dow Jones recuou mais de 100 pontos, ou cerca de 0,3%.
Os investidores estão à espera do relatório JOLTS de outubro sobre vagas de emprego e também de olho nos discursos da governadora do Federal Reserve (Fed), Adriana Kugler, e do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, programados para o período da tarde.
Na Europa, os índices operam em alta, apesar da crise política na Europa. A França permanece no centro das atenções. O governo francês enfrenta grande instabilidade, com moções de desconfiança apresentadas tanto pela direita quanto pela esquerda, tornando sua queda quase certa. O primeiro-ministro Michel Barnier tentou aprovar um projeto de lei de previdência social no parlamento sem votação, colocando a frágil coalizão na quarta-feira como o primeiro governo francês forçado a sair desde 1962.
A Alemanha enfrentando eleições antecipadas após o colapso de seu governo e trabalhadores da Volkswagen paralisaram fábricas em protesto contra cortes salariais de 10% e ameaças de fechamento de unidades. As greves, que já afetaram a produção, podem se intensificar se não houver acordo nas negociações com o sindicato IG Metall. A empresa busca reduzir custos devido à crescente concorrência, especialmente da China.
Na Ásia, as bolsas encerraram em alta, impulsionados pelo alívio nas restrições dos EUA às exportações de semicondutores para a China, que foram menos rígidas do que se antecipava. A expectativa de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve e de novos estímulos econômicos chineses também contribuiu para um ambiente mais positivo.
O índice Shanghai Composite subiu 0,44%, recuperando-se após as tensões iniciais geradas pelo anúncio das restrições americanas. Em resposta, o Ministério do Comércio da China condenou as medidas, chamando-as de “coerção econômica”. O banco central da China, conhecido como PBoC, prometeu implementar políticas de apoio à economia no ano que vem, marcando o mais recente esforço de autoridades locais de impulsionar a recuperação do gigante asiático. Em discurso feito na segunda-feira, 2, o presidente do PBoC, Pan Gongsheng, garantiu que continuará reduzindo os custos de financiamento para empresas e famílias.
No Japão, as ações dispararam para máximas em semanas devido ao otimismo sobre a exclusão dos chips japoneses das sanções americanas. O índice Nikkei avançou 1,91%, enquanto o Topix registrou ganho de 1,43%. Destaques do setor incluíram Tokyo Electron, com alta de 4,3%, e Advantest, que subiu 3,9%.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi ganhou 1,86%, com empresas como SK Hynix e KB Financial registrando ganhos expressivos. A Korea Zinc foi destaque, saltando 9,3% em meio a mudanças na gestão. Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 1%, encerrando um dia de oscilações com resultados mais sólidos. Já na Austrália, o S&P/ASX 200 bateu novos recordes, subindo 0,56%, liderado por ações do setor de saúde.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 68,57 (+0,69%).
O Brent é negociado a US$ 72,34 (+0,71%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 95.433,77 (-0,43%).
Ouro:
Negociado a US$ 2.644,56 a onça-troy (+0,08%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,50%, a 813,50 iuanes (US$ 111,75).
Brasil:
Fundos de pensão: o Ministério da Previdência finaliza decreto que regulamenta revisões de processos administrativos de gestores de fundos de pensão punidos por irregularidades financeiras. A medida pode permitir a anulação de penalizações, como multas e restrições a cargos. Entre os casos está o de Sérgio Francisco da Silva, ex-diretor da Funcef, que pede reversão de sua multa e impedimento com base em decisão judicial favorável. A iniciativa ocorre em meio a denúncias de fraudes que geraram prejuízos bilionários aos fundos de estatais durante gestões passadas.
Economia:
Boletim Focus: O mercado voltou a subir as expectativas para juros, inflação e dólar no próximo ano, conforme boletim Focus publicado pelo Banco Central (BC) ontem (2). Foi a primeira publicação das previsões dos analistas após a apresentação e detalhamento do pacote fiscal e reforma do Imposto de Renda (IR), pelo governo federal, na semana passada. As estimativas para a taxa básica de juros em 2025 foram a 12,63%, ante 12,25% na semana passada. Foi a terceira edição seguida de alta da Selic para o próximo ano.
Dólar: O dólar alcançou R$ 6,06, seu maior valor histórico, em resposta ao pacote econômico anunciado pelo ministro Fernando Haddad e às recentes ameaças do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 100% ao bloco do Brics caso outra moeda substitua o dólar nas transações internacionais.
5G: A partir de segunda-feira, 2 de dezembro, o 5G está disponível em todos os 5.570 municípios brasileiros, superando o prazo previsto para 2026. A expansão foi possível com a liberação antecipada da faixa de 3,5 GHz, oferecendo velocidades de até 443 Mbps e conectividade para mais dispositivos simultaneamente. A instalação inicial da rede foi em 2022, com a coordenação da Anatel e as operadoras Claro, TIM e Vivo.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,17% em novembro, uma aceleração em relação aos acréscimos de 0,80% de outubro e de 1,15% da terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira, 3.
Imóveis: O preço médio de venda dos imóveis nas cidades listadas pelo índice FipeZap subiu 7,34% em doze meses, superando o IPCA do IBGE, que registrou alta de 5,11%. A alta em novembro foi de 0,49%, o que significa uma desaceleração em relação aos meses de agosto (0,76%), setembro (0,71%) e outubro (0,60%). No acumulado de 2024, os imóveis ficaram 7,03% mais caros na média. O preço médio por metro quadrado é de R$ 9.306. Imóveis residenciais com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda relativamente mais elevado (R$ 10.977m²), contrastando com o menor valor identificado entre unidades com dois dormitórios (R$ 8.297/m²).
Agenda Econômica:
🇧🇷 05h00 – Brasil/Fipe: IPC de novembro
🇧🇷 09h00 – Brasil/IBGE: PIB do 3º trimestre ⚠️
🇺🇸 12h00 – EUA/Deptº do Trabalho: Relatório Jolts ⚠️
🇧🇷 14h30 – Brasil/Tesouro: Resultado primário de outubro
🇯🇵 21h30 – Japão/S&P/Jinbun: PMI Composto de novembro (final)
🇨🇳 22h45 – China/S&P/Caixin: PMI Composto de novembro (final)
Eventos
🇺🇸 14h35 – Adriana Kugler (Fed) discursa
🇺🇸 15h30 e 17h45 – Austan Goolsbee (Fed Chicago) discursa
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 0,34%, aos 125.235 pontos. O volume do Ibovespa ficou em R$ 24,4 bilhões.
Maiores altas do Ibovespa
ABEV3 |
+4.08%
|
R$ 13,25
|
PETZ3 |
+3.49%
|
R$ 4,45
|
SLCE3 |
+3.22%
|
R$ 17,97
|
BEEF3 |
+2.74%
|
R$ 6,01
|
BRKM5 |
+2.33%
|
R$ 15,35
|
Maiores baixas do Ibovespa
AZUL4 |
-7.91%
|
R$ 4,54
|
RAIZ4 |
-4.55%
|
R$ 2,52
|
LWSA3 |
-4.28%
|
R$ 3,58
|
AURE3 |
-3.35%
|
R$ 9,53
|
EZTC3 |
-3.32%
|
R$ 12,24
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 1,11%, a R$ 6,0680.
IFIX:
O índice fechou em queda de 1,08%, aos 3.103,42 pontos. A mínima foi de 3.101,23 pontos e a máxima de 3.146,68 pontos.
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