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Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em baixa, pressionados pela incerteza sobre o alcance da nova rodada tarifária do presidente Donald Trump. Os investidores mantém o foco voltado para o relatório de gastos com consumo pessoal (PCE), previsto para sexta-feira. Embora o sentimento do consumidor esteja em baixa, com a confiança atingindo o pior nível em 12 anos, alguns analistas afirmam que os dados concretos da economia ainda são positivos. A recente alta nas ações e o bom desempenho de setores como construção e indústria sustentam um cenário ainda estável.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em baixa, diante da incerteza sobre as tarifas propostas pelo governo Trump. Com a aproximação do chamado “Dia da Libertação”, os mercados mostram nervosismo diante da falta de clareza nas medidas.
Na agenda, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, e o chefe do Fed de St. Louis, Alberto Musalem, participam de eventos públicos onde farão discursos.
Na Europa, as bolsas operam em baixa, à medida que a cautela prevalece em meio às incertezas sobre novas tarifas dos EUA que entram em vigor na próxima semana. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 0,63%, a 549,12 pontos. Nos últimos dias, investidores se animaram com indícios de que a próxima rodada de tarifas dos EUA, que passa a valer no dia 2, poderá ser menos agressiva do que se imaginava. Em entrevista ao canal de TV NewsMax, no entanto, o presidente Donald Trump afirmou que “não deverá haver muitas exceções” às chamadas tarifas recíprocas.
No noticiário de índices, a inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido desacelerou mais do que o esperado em fevereiro, derrubando a cotação da libra e melhorando as chances de o Banco da Inglaterra (BoE) retomar o ciclo de relaxamento monetário. Há quase uma semana, o BoE decidiu manter seu juro básico em 4,50%, após reduzi-lo em fevereiro. Hoje, o governo britânico divulga novas projeções econômicas.
Na Ásia, os mercados fecharam majoritariamente em alta, à medida que um alívio em preocupações sobre novas tarifas dos EUA impulsionou Wall Street nos últimos dias e favoreceu o apetite por risco. Liderando ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,08% em Seul, a 2.643,94 pontos, com a ajuda de ações de baterias e semicondutores, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,65% em Tóquio, a 38.027,29 pontos, impulsionado por papéis de eletrônicos e videogames, e o Hang Seng registrou alta de 0,60% em Hong Kong, a 23.483,32 pontos, graças ao bom desempenho de ações de consumo e do setor imobiliário.
Na China continental, o Xangai Composto ficou praticamente estável, com baixa de 0,04%, a 3.368,70 pontos, enquanto o Shenzhen Composto subiu 0,39%, a 2.046,12 pontos, na expectativa de que o Ministério de Comércio chinês revele detalhes de possíveis medidas de estímulo em coletiva de imprensa prevista para esta quinta-feira (27). Em Taiwan, o Taiex também apresentou ligeira baixa, de 0,06%, a 22.260,29 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 69,17 (+0,2549%).
O Brent é negociado a US$ 73,19 (+0,26%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 88.064,39 (-0,03%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.022,70 a onça-troy (+0,06%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,19%, a 780,00 iuanes (US$ 107,48).
Brasil:
Meio Ambiente: o governo Lula manda sinais contraditórios ao ser anfitrião da conferência do clima da ONU em novembro e defender ampliação da produção de petróleo, inclusive em áreas ecologicamente sensíveis como a foz do rio Amazonas.Quando o presidente Lula voltou ao cargo em 2023, os ambientalistas, em geral, respiraram aliviados. Mas o alívio se converteu em decepção. A poucos meses de o Brasil sediar a 30ª conferência do clima da ONU (COP30), Lula está em campanha pela exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, e seu governo aprovou uma cooperação com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
“O mundo deu ao Brasil um mandato para liderar o debate sobre o clima em 2025”, afirma Claudio Angelo, coordenador de política internacional do Observatório do Clima, rede que reúne mais de cem organizações voltadas para a agenda climática. “Dobrar a expansão do petróleo é uma traição a este mandato”, conclui.
A AGU está finalizando um parecer que estabelece direitos e deveres do cônjuge do presidente em eventos oficiais, visando transparência e controle sobre o uso de recursos públicos. A medida, que responde a críticas à primeira-dama Janja, inclui diretrizes sobre apoio logístico e divulgação de agendas.
Economia:
BK cresce mais rápido, mas Méqui: o Burger King acelerou mais que o McDonald’s no Brasil em 2024, com crescimento de 16% nas vendas, enquanto o “Méqui” avançou 12,4%. Mas em receita, o McDonald’s ainda é maior: R$ 9,52 bilhões contra R$ 4,1 bilhões do BK.
Hypera: o fundador da Hypera busca recuperar seu assento no conselho administrativo para proteger os interesses da companhia. A movimentação sugere uma estratégia de blindagem corporativa em um momento de transformações no mercado empresarial brasileiro.
Automob: O conselho de administração da Automob (AMOB3) aprovou a proposta de grupamento da totalidade das ações ordinárias na proporção de 50:1. A informação foi divulgada na noite de terça-feira, 25.
A Centaurus Capital adquire participação do Goldman Sachs e se torna o maior acionista da OncoClínica, sinalizando movimento estratégico no setor de saúde e investimentos.
Consignado privado: o novo crédito consignado privado, ou crédito do trabalhador, chegou a R$ 340,327 milhões em concessões entre a sexta-feira, 21, e às 17h de terça, 25, de acordo com dados da Dataprev repassados ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao todo, foram 48.170 contratos firmados entre trabalhadores e os bancos, com valor médio de R$ 7.065,14 por trabalhador. A parcela média ficou em R$ 333,88, e o prazo médio de pagamento em 21 meses, de acordo com a pasta. O MTE não informa quais bancos fizeram o maior volume de concessões, nem quanto das operações corresponde a refinanciamento de dívidas.
Crédito consignado do INSS: o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou na terça-feira (25) o aumento do teto da taxa de juros do crédito consignado para beneficiários do INSS, que passou de 1,80% para 1,85% ao mês. A decisão ocorre em meio ao ciclo de alta da taxa Selic, atualmente em 14,25% ao ano, e representa a segunda elevação no atual governo do presidente Lula. O crédito consignado do INSS, cuja parcela é descontada diretamente do benefício do segurado, tem o teto de juros definido pelo CNPS — colegiado composto por 15 membros, entre eles representantes do governo, dos aposentados, trabalhadores da ativa e empregadores.
EDP: O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse na terça-feira, 25, que o processo sobre renovação contratual da EDP Espírito Santo entrará em breve na pauta. A distribuidora é a primeira na lista de 19 concessões que devem ser renovadas por 30 anos.
Agenda Econômica:
🇬🇧 04h00 – Reino Unido/ONS: CPI e Núcleo do CPI de fevereiro
🇧🇷 08h00 – FGV: INCC-M e Sondagem da Construção de março
🇧🇷 08h30 – BC: Conta corrente e IDP de fevereiro
🇺🇸 09h00 – EUA/Deptº do Comércio: Encomendas de bens duráveis de fevereiro
🇺🇸 11h30 – EUA/DoE: estoques de petróleo da semana até 21/3
🇧🇷 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
🇨🇳 22h30 – China/NBS: Lucro industrial de fevereiro
Eventos⚠️
🇺🇸 11h00 – EUA: Neel Kashkari (Fed/Minneapolis) discursa em evento
🇺🇸 14h10 – EUA: Alberto Musalem (Fed/St.Louis) discursa em evento
Balanços⚠️
📉 Brasil/Depois do fechamento: Equatorial, Simpar, Dasa, Americanas, CVC, Allied, IMC, Tecnisa e Oi
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em alta de 0,57%, aos 132.067 pontos, reagindo também a balanços corporativos, incluindo da Sabesp, que surpreende positivamente. O volume de negociação foi de R$ 19,6 bilhões, abaixo da média.
Maiores altas do Ibovespa
VAMO3 |
+15.61%
|
R$ 4,96
|
HAPV3 |
+7.21%
|
R$ 2,23
|
CVCB3 |
+6.60%
|
R$ 2,26
|
LWSA3 |
+5.01%
|
R$ 2,72
|
COGN3 |
+4.89%
|
R$ 1,93
|
Maiores baixas do Ibovespa
RADL3 |
-2.54%
|
R$ 19,18
|
EMBR3 |
-2.11%
|
R$ 69,74
|
PETZ3 |
-1.86%
|
R$ 4,20
|
SMTO3 |
-1.66%
|
R$ 21,22
|
MRFG3 |
-1.56%
|
R$ 17,57
|
Dólar:
O dólar fechou em baixa de 0,75%, a R$ 5,7092.
IFIX:
O índice fechou em alta de 0,14%, aos 3.265,83 pontos. A mínima foi de 3.261,21 pontos e a máxima de 3.271,80 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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