O Goldman Sachs (NYSE:GS) superou as expectativas do mercado no primeiro trimestre de 2025, registrando lucro líquido de US$ 4,74 bilhões, ou US$ 14,12 por ação. O resultado ficou acima da estimativa média dos analistas, que previam US$ 12,35 por ação. A receita total alcançou US$ 15,1 bilhões, também superando o consenso de US$ 14,8 bilhões.

As ações do banco negociadas em Nova York subiam 1,0% no início da tarde de segunda-feira, 14 de abril de 2025. O Goldman Sachs também é negociado na B3 através da BDR (BOV:GSGI34), que paralelamente subiam 1,8%.

O principal destaque foi o segmento de negociação de ações, que atingiu receita recorde de US$ 4,2 bilhões, uma alta de 27% em relação ao mesmo período de 2024. A performance foi impulsionada pela volatilidade dos mercados, agravada pelas novas tarifas comerciais impostas pelo governo dos EUA, o que estimulou movimentos intensos de reestruturação de portfólios.

A área de renda fixa, moedas e commodities (FICC) teve receita de US$ 4,4 bilhões, alta de 2% ano a ano. Embora tenha ficado ligeiramente abaixo das previsões, esse foi um dos maiores resultados trimestrais da história do banco nesse segmento.

Por outro lado, o banco de investimento apresentou retração. A receita com fusões, aquisições e consultoria financeira caiu 8%, para US$ 1,91 bilhão, com as incertezas macroeconômicas e o aumento das tarifas freando o apetite das empresas por grandes transações e ofertas públicas.

A divisão de gestão de ativos e patrimônio arrecadou US$ 3,68 bilhões, queda de 3% em relação ao mesmo trimestre de 2024. Apesar disso, os ativos sob supervisão bateram novo recorde de US$ 3,17 trilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 16,9%, superando as projeções. O Goldman também anunciou um programa de recompra de ações de US$ 40 bilhões e provisões de crédito de US$ 287 milhões no trimestre.

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