A Minerva teve lucro líquido de R$ 185 milhões no primeiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 186,2 milhões apurado no mesmo período um ano antes, embora o desempenho não tenha atendido às expectativas do mercado.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$ 260,6 milhões para a exportadora de carne bovina no trimestre encerrado no final de março, segundo estimativas compiladas pela Lseg.
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No primeiro trimestre do ano, a receita líquida da Minerva Foods alcançou R$ 11,2 bilhões, novamente recorde para um trimestre, perfazendo um crescimento de 5% ante o trimestre anterior e de 56% na base anual. Vale ressaltar a sazonalidade que marca o início de ano, e ainda assim a Companhia avançou no seu nível de receita. No 1T25, a receita líquida totalizou R$ 38,1 bilhões, alta de 38% quando comparado ao 1T24.
O desempenho operacional da companhia, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), somou R$ 962,5 milhões no trimestre, crescimento de 53% em base anual e inferior à expectativa média de R$ 990,2 milhões em pesquisa de Lseg.
O CMV correspondeu a 81,5% da receita líquida nesse 1T25, implicando em uma margem bruta de 18,5%. No LTM1T25, o CMV foi equivalente à 79,9% da receita líquida, perfazendo uma margem bruta de aproximadamente 20,1%.
O resultado financeiro líquido do 1T25 foi negativo em R$ 508,9 milhões, impactado pelo maior nível de despesa financeira do trimestre.
Os investimentos do 1T25 totalizaram R$ 230,9 milhões. Desse montante, cerca de R$ 186,0 milhões foram destinados à manutenção e R$ 44,9 milhões destinados a expansão orgânica das nossas unidades operacionais.
A posição de caixa da Companhia encerrou o 1T25 em R$ 11,9 bilhões, suficiente para atender ao cronograma de amortização até 2028 e, em linha com a gestão conservadora do caixa e a disciplina de capital da Minerva Foods.
Em 31 de março de 2025, cerca de 70% da dívida bruta estava atrelada ao dólar norte-americano e, em consonância com a nossa política de hedge, atualmente a Companhia mantém hedgeada, no mínimo, 50% de sua exposição cambial de longo prazo, buscando proteger o nosso balanço em momentos de elevada volatilidade cambial. Ao final do 1T25, o duration da dívida era de aproximadamente 4,2 anos.
A alavancagem líquida, medida pela relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses encerrou o 1T25 em 3,7x. Vale ressaltar que tal indicador é ajustado pelo EBITDA Pro-forma dos novos ativos de 07 meses, no montante de R$ 787,5 milhões.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters
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