O Goldman Sachs iniciou a cobertura das ações de C&A Modas e Vivara, recomendando a compra de ambas. Os papéis da C&A acumulam alta de quase 100% no ano, enquanto a Vivara subiu 28,5% no mesmo período. O banco fixou os preços-alvo em R$ 22 e R$ 33, respectivamente.
Também foram incluídas na cobertura as ações da Azzas 2154 (BOV:AZZA3), que recebeu recomendação de compra e preço-alvo de R$ 54, e do Grupo SBF (BOV:SBFG3), cuja recomendação foi rebaixada para neutra, com preço-alvo de R$ 14.
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No caso da C&A (BOV:CEAB3), o Goldman destaca o forte avanço nos lucros, impulsionado por ganhos consistentes de produtividade nas lojas, fruto de ações comprovadas. A expectativa é de que a expansão em shoppings ganhe ritmo a partir de 2026, contribuindo para esse desempenho.
O relatório também aponta como positivos o ambiente macroeconômico mais favorável e o equilíbrio na concorrência com o comércio internacional. Porém, o banco faz um alerta sobre o risco de uma eventual redução nas tarifas de importação, o que poderia limitar esses ganhos.
Vivara
A recomendação de compra para a Vivara (BOV:VIVA3) considera a expectativa de melhora nos resultados já no segundo trimestre de 2025, com a nova fábrica totalmente integrada. Esse fator deve beneficiar as margens brutas, além da normalização de preços da linha Life e da recuperação nos estoques.
A perspectiva de médio e longo prazo também é positiva, com o Goldman acreditando que o plano de expansão das lojas Vivara Life ainda não está plenamente refletido no preço das ações.
AZZA (AZZA3)
O Goldman projeta uma reversão nos lucros da AZZA a partir do segundo semestre de 2025, apoiada por margens brutas mais sólidas, menores despesas com a fusão e avanços operacionais conquistados no início do ano.
Há espaço, segundo o banco, para ganhos adicionais de eficiência em 2026, com ações como renegociação de contratos, centralização de serviços e integração das plataformas de e-commerce.
A instituição avalia que suas projeções de médio prazo são conservadoras, pois consideram apenas ganhos moderados a partir de 2027. A conclusão bem-sucedida da integração entre Arezzo e Soma pode ainda aliviar as preocupações dos investidores e contribuir para a valorização dos papéis.
Grupo SBF (SBFG3)
Para o Grupo SBF, dono das marcas Centauro e Fisia (representante da Nike), o Goldman vê desafios no curto prazo. A empresa enfrenta pressão cambial na operação da Fisia e passa por um ciclo de investimentos operacionais na Centauro, cujos efeitos podem demorar a se traduzir em aumento de receita.
Como resultado, o banco projeta queda de 2,2 pontos percentuais na margem EBITDA em 2025, colocando suas estimativas cerca de 9% abaixo do consenso de mercado para lucro e EBITDA no ano.
Ainda assim, o Goldman acredita que esses efeitos são temporários, com melhora prevista para 2026, ano em que suas projeções estão mais próximas das expectativas do mercado. Essa visão, somada à avaliação considerada atrativa, evita uma recomendação mais negativa para a ação.
No geral, o Goldman adota uma postura mais cautelosa quanto ao Grupo SBF, preferindo aguardar sinais mais claros de recuperação nos resultados antes de revisar sua recomendação.
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