ETF: Bova11 domina negociações na B3. Conheça outros ETFs que seguem o Ibovespa

O BOVA11 (BOV:BOVA11), fundo de índice da BlackRock que replica o desempenho do Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT), é um dos ETFs mais populares do mercado brasileiro. Criado em 2008, o fundo acumula um patrimônio líquido de R$ 8,17 trilhões em 19 de agosto de 2025 e aparece com frequência no topo do ranking de negociações da bolsa de valores do Brasil.

Mas ele não está sozinho nessa disputa. O investidor encontra hoje outras 21 alternativas de ETFs que acompanham o Ibovespa ou variações dele, cada uma atendendo diferentes perfis e estratégias de investimento.

O que é um ETF?

Os ETFs são fundos de investimento negociados em bolsa, assim como as ações, permitindo que o investidor compre uma cesta diversificada de ativos em um único produto. Conhecidos como fundos de índice, eles replicam carteiras de indicadores de mercado e se consolidaram como instrumentos de diversificação acessíveis.

ETFs que replicam o Ibovespa

Além do BOVA11, existem mais sete opções listadas na B3 que seguem o Ibovespa, como BBOV11, BOVB11, BOVS11, BOVV11, BOVX11, IBOB11 e XBOV11. Cada um é administrado por uma gestora diferente, como BB DTVM, Bradesco Asset Management, Safra, Itaú Asset Management, XP Inc, BTG Pactual e Caixa Econômica Federal.

O Ibovespa, criado em 1968, se tornou a principal referência da renda variável brasileira, reunindo ações das empresas mais representativas e negociadas do país. Por isso, é usado como benchmark pelos maiores fundos de investimento em ações no Brasil.

ETFs de menor volatilidade e dividendos

Além dos fundos que replicam diretamente o índice, também existem alternativas mais defensivas. São os ETFs baseados em versões ajustadas do Ibovespa, que priorizam menor volatilidade ou empresas pagadoras de dividendos.

“A gente de fato consegue se manter exposto ao mercado acionário, só que de um jeito mais controlado”, afirma Eduardo Grübler, gestor da AMW. Ele explica que esses fundos oferecem um perfil “um pouco mais defensivo”.

Outra estratégia destacada são os ETFs que privilegiam companhias conhecidas pelo pagamento recorrente de dividendos. “Com as boas pagadoras de dividendo, você naturalmente acompanha o mercado, mas com um pouco menos de volatilidade”, completa Grübler.

Entre os destaques dessa categoria estão DIVO11, NDIV11, NSDV11 e LVOL11, sob gestão de casas como Itaú Asset Management e Nu Asset Management.

Impacto para os investidores

A variedade de ETFs que seguem o Ibovespa permite ao investidor moldar sua carteira de acordo com o nível de risco desejado. Enquanto opções como BOVA11 entregam exposição total ao índice, fundos como LVOL11 ou NDIV11 oferecem rotas de investimento mais estáveis, sem abrir mão da participação no mercado acionário. Essa diferenciação tende a atrair tanto perfis mais agressivos quanto investidores conservadores que buscam dividendos ou menor volatilidade.

Relação com o mercado atual

O Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT) segue como termômetro central do mercado de ações brasileiro, refletindo o desempenho das maiores companhias do país. A relevância de ETFs como BOVA11 reforça a procura de investidores por produtos líquidos e diversificados em um cenário de alta competitividade. Essa movimentação mostra que, mesmo diante da volatilidade global, os fundos de índice continuam sendo uma porta de entrada estratégica para o mercado acionário no Brasil.