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O dólar à vista fechou a terça-feira (23/09) em forte queda de 1,11%, aos R$5,2787, alcançando a menor cotação de encerramento desde 6 de junho do ano passado, quando atingiu R$5,2493. A queda acompanha o otimismo do mercado após o anúncio de que o presidente dos EUA, Donald Trump, se reunirá na próxima semana com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elogiando o brasileiro durante discurso na Assembleia Geral da ONU. No ano, a moeda acumula baixa de 14,57%, refletindo tanto o cenário doméstico quanto o clima de aproximação diplomática.
No Brasil, a queda do dólar foi impulsionada principalmente pelo clima de alívio após declarações de Trump sobre encontro com Lula, reduzindo temores de novas sanções econômicas. Além disso, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou que o Banco Central iniciou um “novo estágio” da política monetária, mantendo a Selic inalterada, o que reforça o diferencial de juros brasileiro frente a outros mercados. Dados econômicos recentes, como a queda de 1,50% na arrecadação federal em agosto, também foram observados pelos investidores, mas não impediram a valorização do real diante da expectativa de estabilidade cambial.
No cenário internacional, o dólar recuou influenciado pelo sentimento global de aversão ao risco diminuído, após discursos conciliatórios e dados econômicos estáveis nos EUA. O mercado norte-americano acompanhou as expectativas de novos cortes de juros pelo Federal Reserve, reforçando o movimento de valorização de moedas emergentes, como o real. Investidores globais monitoraram ainda os desdobramentos diplomáticos envolvendo Brasil e EUA, interpretando a aproximação entre os países como positiva para o comércio e cooperação internacional.
No mercado futuro da B3, o contrato mais líquido, de outubro (BMF:DOLFUT), encerrou em R$5,2870, com queda de 1,09%, acompanhando a tendência do dólar à vista. A diferença entre o dólar futuro e o dólar à vista mostra leve desconto, refletindo expectativa de continuidade da valorização do real diante de cenário externo mais favorável e diferencial de juros atrativo. Investidores seguem atentos às negociações bilaterais Brasil-EUA e à política monetária, fatores que podem influenciar os próximos meses de contrato na B3.
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| Data | Compra | Venda | Variação | Variação |
| 1/9/2025 | 5,4384 | 5,439 | 0,32% | 0,0171 |
| 2/9/2025 | 5,4736 | 5,4742 | 0,65% | 0,0352 |
| 3/9/2025 | 5,4518 | 5,4524 | -0,4% | -0,0218 |
| 4/9/2025 | 5,4467 | 5,4473 | -0,09% | -0,0051 |
| 5/9/2025 | 5,4123 | 5,4129 | -0,63% | -0,0344 |
| 8/9/2025 | 5,4167 | 5,4168 | 0,07% | 0,0039 |
| 9/9/2025 | 5,4352 | 5,4358 | 0,35% | 0,,019 |
| 10/9/2025 | 5,4062 | 5,4068 | -0,53% | -0,029 |
| 11/9/2025 | 5,3914 | 5,392 | -0,27% | -0,0148 |
| 12/9/2025 | 5,3529 | 5,3535 | -0,71% | -0,0385 |
| 15/9/2025 | 5,3205 | 5,3211 | -0,61% | -0,0324 |
| 16/9/2025 | 5,2974 | 5,298 | -0,43% | -0,0231 |
| 17/9/2025 | 5,3006 | 5,3012 | 0,06% | 0,0032 |
| 18/9/2025 | 5,3183 | 5,3189 | 0,33% | 0,0177 |
| 19/9/2025 | 5,3197 | 2,3203 | 0,03% | 0,0014 |
| 22/9/2025 | 5,337 | 5,3376 | 0,33% | 0,0173 |
| 23/9/2025 | 5,2785 | 5,2791 | -1,1% | -0,0585 |
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