Ações da Petrobras caem na B3 e NYSE, acompanhando queda do petróleo Brent e WTI e impactos da Braskem e Margem Equatorial.
Nesta terça-feira (30/09), as ações da Petrobras (BOV:PETR3 | BOV:PETR4 | NYSE:PBR) sofreram pressão nos mercados brasileiro e americano, estendendo uma sequência de cinco pregões de baixa. PETR3 recuou 1,95%, encerrando cotada a R$ 33,65, enquanto PETR4 caiu 1,48%, a R$ 31,34. Nos Estados Unidos, os ADRs PBR e PBR.A também fecharam no vermelho, a US$ 12,66 (-1,48%) e US$ 11,82 (-0,59%), respectivamente.
O movimento acompanha a queda do petróleo no mercado internacional. O Brent (CCOM:OILBRENT) fechou a US$ 66,145, recuando 0,94%, enquanto o WTI (CCOM:OILCRUDE) caiu 0,89%, negociado a US$ 62,415 o barril. Os investidores reagem à expectativa de aumento na produção da OPEP+ e ao reinício das exportações de petróleo do Curdistão via Turquia, fatores que elevam o risco de excesso de oferta.
Além disso, a Petrobras também sentiu os efeitos de notícias domésticas. A possibilidade de aporte bilionário na Braskem (BOV:BRKM5), em caso de reestruturação da dívida, e ajustes solicitados pelo Ibama na Margem Equatorial pressionaram os papéis, reforçando a cautela dos investidores.
Analistas do BTG Pactual destacam que, caso parte da dívida da Braskem seja convertida em capital, a Petrobras poderia precisar aportar até US$ 1,7 bilhão para manter sua participação de 49%, reduzindo o dividend yield da companhia de 9% para 8,2%.
No pregão brasileiro, as ações da Petrobras abriram a R$ 31,69 (PETR4), atingiram máxima de R$ 31,90 e mínima de R$ 31,16, refletindo a volatilidade global e os riscos internos. O volume negociado manteve a empresa entre as mais líquidas da B3.
Comparando com players internacionais do setor, a Petrobras teve desempenho relativamente alinhado com outras petroleiras. A Shell (NYSE:SHEL) caiu 1,84%, a Chevron (NYSE:CVX) recuou 0,64%, e a ConocoPhillips (NYSE:COP) perdeu 1,31%. Entre as empresas domésticas, PetroRio (BOV:PRIO3) caiu 2,26%, enquanto 3R Petroleum (BOV:RRRP3) apresentou comportamento semelhante.
O cenário reforça que os preços da Petrobras estão diretamente correlacionados ao petróleo e a fatores corporativos internos, como projetos estratégicos e questões regulatórias. A empresa segue sendo referência em dividendos, com fundos de ações focados no tema mantendo a PETR4 como principal investimento em suas carteiras.
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