WTI e Brent encerram em alta de mais de 1%, enquanto o minério de ferro fecha estável em Dalian. Petrobras sobe em São Paulo e Nova York, e Vale perde fôlego nos dois mercados.
O mercado de commodities encerrou esta quarta-feira (24/09) em tom misto, com o petróleo avançando firme e o minério de ferro mostrando estabilidade após semanas de forte volatilidade. O movimento trouxe impacto direto para os papéis de Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3) | (NYSE:PBR) | (NYSE:PBR.A) e Vale (BOV:VALE3) | (NYSE:VALE), principais representantes das commodities no índice Ibovespa.
Petróleo em alta com suporte externo
O Óleo Brent (CCOM:OILBRENT) fechou cotado a US$ 68,42, em alta de 1,75%, após oscilar entre máxima de US$ 68,62 e mínima de US$ 66,91, partindo de abertura em US$ 67,30. Já o Petróleo WTI (CCOM:OILCRUDE) avançou 1,65%, a US$ 64,75, com máxima de US$ 64,98, mínima de US$ 63,23 e abertura em US$ 63,66.
O movimento foi sustentado por expectativas de maior demanda global e sinais de queda nos estoques dos EUA. A alta das cotações favoreceu diretamente empresas do setor de energia listadas na B3 e em Wall Street.
Minério de ferro mostra estabilidade em Dalian
Os contratos futuros de minério de ferro mais líquidos na Bolsa de Dalian encerraram o pregão praticamente estáveis, a 803,5 iuanes (US$ 112,87) por tonelada, sem variação significativa em relação ao dia anterior. Analistas apontaram que a alta recente dos preços já embute fundamentos como exportações aquecidas e produção firme de aço, mas alertam para risco de correção diante da pressão nas margens das siderúrgicas.
Na Bolsa de Cingapura, a referência para setembro caiu 0,09%, a US$ 105,60 por tonelada, reforçando o cenário de acomodação no mercado.
Petrobras ganha fôlego
Na B3, Petrobras PN (BOV:PETR4) subiu 2,19%, a R$ 32,60, enquanto a ON (BOV:PETR3) avançou 2,49%, a R$ 35,81. Em Nova York, os ADRs também fecharam positivos: NYSE:PBR (+2,13%, a US$ 13,44) e NYSE:PBR.A (+0,66%, a US$ 12,21).
Vale oscila
Já a Vale ON (BOV:VALE3) encerrou em leve alta de 0,49%, cotada a R$ 57,95, mas seus ADRs em Nova York (NYSE:VALE) recuaram 1,10%, para US$ 10,83, refletindo a estabilidade do minério.
Motivos para o movimento das commodities
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Petróleo: queda nos estoques dos EUA, perspectiva de maior demanda global e ajustes técnicos.
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Minério de ferro: alta anterior considerada exagerada, pressão das margens do aço e estoques em alta na China.
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Petrobras: ganhos acompanhando valorização do petróleo.
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Vale: pressão vinda da acomodação do minério de ferro e ADRs em queda em NYSE.
Empresas globais em destaque
Entre as petroleiras internacionais, Exxon Mobil (NYSE:XOM) subiu 0,54%, Chevron (NYSE:CVX) avançou 1,12% e Shell (NYSE:SHEL) teve alta de 0,81%, acompanhando o petróleo. Na Europa, TotalEnergies (NYSE:TTE) ganhou 2,12%.
No setor de mineração, Rio Tinto (LSE:RIO) avançou 0,47% em Londres, enquanto BHP (ASX:BHP) subiu 0,39% na Austrália. O movimento, no entanto, foi limitado pelo comportamento estável do minério de ferro.
As commodities seguem ditando o ritmo do mercado brasileiro e internacional, com investidores atentos às oscilações do petróleo e do minério de ferro para medir o impacto direto em Petrobras e Vale, pilares do Ibovespa.
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