Os preços do petróleo subiam na manhã de sexta-feira, 12 de setembro de 2025, revertendo perdas iniciais, após surgirem relatos de que o governo Trump pressionará os países do G7 a impor tarifas muito mais altas à Índia e à China pela compra de petróleo russo.
Às 7h37 (horário de Brasília), os contratos futuros do petróleo Brent para novembro subiram 1,15%, para US$ 67,13 o barril, após fortes quedas na sessão anterior, devido a preocupações com o enfraquecimento da demanda nos EUA e o excesso de oferta global. Os contratos futuros do petróleo WTI para outubro subiam 0,95% cotados a US$ 62,96.
O Financial Times informou, citando fontes, que os ministros das Finanças do G7 — Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos — discutirão a proposta em uma videoconferência ainda hoje. Os níveis tarifários sugeridos estariam entre 50% e 100%.
Os investidores também avaliaram os riscos de interrupção do fornecimento devido aos conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia. Um ataque de drones ao porto russo de Primorsk resultou hoje em um incêndio em uma embarcação e em uma estação de bombeamento, marcando o primeiro ataque de drones relatado ao importante terminal de exportação de petróleo e combustível da Rússia.
Em outro lugar, o Conselho de Segurança da ONU condenou o ataque de Israel em Doha, visando líderes do Hamas, alertando que ele violava a soberania do Catar e colocava em risco os frágeis esforços de mediação pela paz em Gaza.
Do lado da oferta, o maior operador portuário privado da Índia, o Adani Group, proibiu a entrada de petroleiros sancionados pelos EUA, Reino Unido ou União Europeia, informaram vários meios de comunicação locais, o que pode restringir o fornecimento de petróleo russo.
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