Mineradora brasileira se beneficia da alta do minério de ferro em Dalian (China). VALE3 sobe na B3 enquanto ADR acompanha na NYSE.
Nesta quinta-feira (25/09), as ações da Vale (BOV:VALE3) avançaram 0,55%, fechando a R$ 58,21, acompanhando o movimento positivo do minério de ferro na Bolsa de Dalian, que subiu 0,25%, a 805,5 iuanes (US$ 113,04) por tonelada. A commodity se valorizou impulsionada pela demanda de reabastecimento de estoques antes do feriado do Dia Nacional Chinês.
Nos Estados Unidos, o ADR da Vale (NYSE:VALE) também registrou desempenho positivo (0,28%), refletindo a tendência global de valorização da empresa diante do cenário favorável para o minério de ferro e da perspectiva de forte geração de caixa no médio prazo.
O desempenho das ações da Vale nesta quinta-feira acompanha de perto a oscilação do minério de ferro, demonstrando como o preço da commodity continua sendo um fator determinante para a valorização da mineradora brasileira. Com a cotação firme na China, investidores reagiram positivamente à disciplina operacional e à redução de custos implementada pela companhia.
Além disso, analistas do BB Investimentos revisaram o preço-alvo da VALE3 para R$ 68,00 no final de 2026, ante R$ 65,00, mantendo recomendação de compra. Segundo o banco, a empresa apresenta evolução operacional consistente, redução do capex e perspectiva de menores dívidas líquidas, fatores que fortalecem a atratividade das ações da Vale no médio e longo prazo.
Comparando internacionalmente, outras mineradoras também tiveram desempenho expressivo nesta quinta-feira: BHP (ASX:BHP) avançou 4,09%, Rio Tinto (LSE:RIO) subiu 3,54% e Cleveland-Cliffs (NYSE:CLF) registrou alta de 2,73%. No entanto, algumas empresas tiveram desempenho inferior ao da Vale, como a CSN Mineração S.A (BOV:CMIN3), que caiu 0,19%.
O mercado também acompanha de perto disputas contratuais envolvendo a China e a mineradora BHP, além de eventos climáticos pontuais, como o tufão Ragasa, que impactou parcialmente obras no sul da China. Estes fatores contribuem para a volatilidade do minério de ferro e, consequentemente, para o desempenho das mineradoras globais.
Para reforçar a confiança dos investidores, o Itaú BBA manteve recomendação outperform para as ações da Vale, destacando a capacidade da empresa de gerar caixa consistente, o que abre espaço para dividendos e recompras adicionais ainda em 2025. O BTG, por sua vez, ressaltou que, apesar dos avanços, o fluxo de caixa livre projetado para 2026 deve ficar abaixo de 10% de yield, considerado razoável, mas não suficiente para elevar a recomendação para compra.
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