Ações da GM caem após cobrança de US$ 1,6 bilhão ligada à mudança de estratégia de veículos elétricos

A General Motors (NYSE:GM) anunciou que assumirá US$ 1,6 bilhão em encargos referentes ao terceiro trimestre de 2025, como parte de uma reavaliação mais ampla de sua estratégia para veículos elétricos (VE) em resposta às recentes mudanças na política dos EUA. A notícia derrubou as ações da montadora em cerca de 2% no pré-mercado.

As acusações, aprovadas pelo comitê de auditoria do conselho da GM em 7 de outubro, incluem US$ 1,2 bilhão em perdas não monetárias e outros custos vinculados a ajustes de capacidade de VEs, juntamente com US$ 0,4 bilhão em taxas de cancelamento de contrato e acordos comerciais relacionados a investimentos em VEs.

A GM citou decisões recentes do governo dos EUA — incluindo o fim de alguns incentivos fiscais para consumidores de veículos elétricos e a redução do rigor da regulamentação de emissões — como os principais motivadores da sua decisão. A empresa afirmou que essas mudanças levaram a expectativas mais baixas quanto ao ritmo de adoção de veículos elétricos.

A montadora continua reavaliando sua capacidade de veículos elétricos e sua pegada de fabricação, incluindo investimentos em componentes de bateria. A GM observou que pode registrar despesas adicionais significativas em dinheiro e não-dinheiro no futuro, o que pode impactar seus resultados financeiros e fluxo de caixa.

Apesar desses ajustes, a GM reafirmou que sua atual linha de varejo de veículos elétricos Chevrolet, GMC e Cadillac permanecerá disponível aos consumidores.

A empresa já havia feito investimentos substanciais e assumido compromissos contratuais para atender a padrões mais rigorosos de emissões e economia de combustível. Os custos anunciados serão refletidos como ajustes nas demonstrações financeiras não-GAAP da GM referentes ao trimestre encerrado em 30 de setembro de 2025.

A General Motors também é negociada na B3 por meio da BDR (BOV:GMCO34).

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