Minério de ferro em queda e volume vendedor crescente colocam pressão sobre CMIN3, que perde momentum no curto prazo.
As ações da CSN Mineração (BOV:CMIN3) têm enfrentado volatilidade elevada em outubro, refletindo a desaceleração das cotações do minério de ferro e a menor demanda chinesa. O ativo se aproxima de suporte crítico em R$ 5,68, após registrar uma sequência de candles negativos que evidenciam a perda de força compradora e crescente aversão ao risco por parte dos investidores.
No gráfico diário, CMIN3 opera abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, consolidando a tendência negativa de curto prazo. O IFR recuou para cerca de 40, enquanto o MACD mantém cruzamento baixista, reforçando o viés vendedor e indicando que a pressão sobre o ativo deve continuar enquanto não houver catalisadores de valorização.
Caso o suporte em R$ 5,68 seja rompido, há possibilidade de teste do próximo nível em R$ 5,45. Por outro lado, a recuperação só seria validada com fechamento acima de R$ 6,05, o que abriria espaço para a retomada gradual da força compradora e a entrada de fluxo positivo no papel.
No intraday de 15 minutos, o ativo apresenta movimentos laterais, com estocástico em zona neutra e Parabólico SAR sem tendência clara, enquanto o volume negociado caiu cerca de 20% em relação à média da semana anterior. Esse padrão sugere que traders de curto prazo devem operar com cautela, observando potenciais rompimentos e reversões técnicas.
A Vale (BOV:VALE3), principal referência do setor, também registrou fraqueza, refletindo o impacto da queda das commodities no desempenho setorial. Usiminas (BOV:USIM5) busca consolidar suporte, demonstrando que a correlação entre os papéis permanece elevada e que movimentos do minério influenciam decisivamente o comportamento da carteira de mineração.
Apesar do cenário negativo, instituições financeiras como BTG Pactual mantêm recomendação neutra para CMIN3, considerando que o preço atual já incorpora parte dos riscos setoriais. Investidores observam que qualquer estímulo ou recuperação da demanda chinesa poderia gerar repique técnico e alterar rapidamente o viés de curto prazo.
O setor de mineração segue fortemente atrelado à economia chinesa e ao mercado global de commodities. Movimentos bruscos nos preços do minério de ferro e ajustes na política econômica do maior consumidor mundial permanecem como fatores de risco e oportunidade simultaneamente.
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