O Dólar Futuro (BMF:DOLV25) encerrou a sessão de quinta-feira (16/10) em movimento lateral, refletindo a indecisão entre fluxos comprados de proteção e ajustes técnicos após a recente correção. O contrato vem oscilando entre as médias de 21 e 200 períodos, sem força suficiente para confirmar uma tendência clara.
No curto prazo, o ativo mostra viés levemente baixista, após perder as mínimas recentes e se aproximar da região dos 5,400 pontos — nível técnico que coincide com o suporte formado na média de 21 dias. Um rompimento desse patamar poderia estender a correção até 5,320 pontos, zona que atrai atenção de compradores táticos.
Por outro lado, um repique mais consistente exigiria fechamento acima de 5,480 pontos, o que abriria espaço para movimentos em direção às resistências de 5,550 e 5,610. Essas regiões são historicamente marcadas por forte concentração de ordens vendedoras e costumam gerar reversões rápidas.
O Índice de Força Relativa (IFR) permanece neutro, sem sinal de divergência altista, enquanto o MACD continua negativo, reforçando o cenário de consolidação. A ausência de catalisadores externos fortes também limita a amplitude das oscilações intradiárias, mantendo o mercado em compasso de espera.
No panorama macro, o comportamento do dólar reflete o equilíbrio entre fatores locais — como as expectativas fiscais e monetárias — e o contexto externo, influenciado pela trajetória dos rendimentos dos Treasuries e pelas declarações de membros do Federal Reserve.
O Euro, por sua vez, segue testando a média móvel de 200 dias, em um quadro igualmente indefinido. Acima de 6,42, o ativo poderia retomar tendência de alta com projeções para 6,60 e 6,75. Entretanto, um fechamento abaixo de 6,30 abriria espaço para quedas até 6,17 ou 5,93, retomando a pressão vendedora.
A correlação entre dólar e euro frente ao real também evidencia o momento de transição no mercado de câmbio. Com a volatilidade controlada e o fluxo comercial positivo, o real tende a mostrar resiliência, embora movimentos bruscos de aversão ao risco ainda possam alterar o panorama intradiário.
Os analistas da AI ADVFN destacam que, em momentos de consolidação, operações de curto prazo devem priorizar stops curtos e alvos modestos, especialmente em contratos futuros. A lateralidade indica que o mercado ainda busca uma nova referência direcional.
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