Em setembro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas no Brasil para 2025 está estimada em 341,9 milhões de toneladas, 16,8% acima do registrado em 2024 (292,7 milhões de toneladas) e 0,2% superior ao informado em agosto, com acréscimo de 660,9 mil toneladas. A próxima divulgação do LSPA, marcada para quinta-feira (13/11), trará o primeiro prognóstico para a safra 2026.
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A área a ser colhida deve alcançar 81,4 milhões de hectares, crescimento de 3,0% em relação a 2024 e acréscimo de 0,1% frente a agosto. Arroz, milho e soja concentram 92,6% da produção e 88,0% da área colhida. Comparado ao ano anterior, houve aumentos significativos na área do algodão herbáceo em caroço (4,8%), arroz em casca (11,3%), soja (3,6%), milho (3,8%) e sorgo (11,4%), enquanto feijão e trigo registraram declínios de 5,5% e 18,5%, respectivamente.
Na produção, destacam-se os crescimentos do algodão herbáceo (10,6%), arroz em casca (17,2%), soja (14,4%), milho (20,7%) e sorgo (24,8%). O feijão apresentou queda de 0,5% e o trigo aumento de 3,6%. As estimativas para os principais produtos são: soja 165,9 milhões de toneladas, milho 138,4 milhões de toneladas (26,1 milhões de 1ª safra e 112,3 milhões de 2ª safra), arroz em casca 12,4 milhões de toneladas, trigo 7,8 milhões de toneladas, algodão herbáceo em caroço 9,8 milhões de toneladas e sorgo 5,0 milhões de toneladas.
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Todas as regiões do país apresentam crescimento anual na produção, com destaque para Centro-Oeste (21,6%) e Norte (22,5%). Em termos de variação mensal, Norte, Sul, Centro-Oeste e Sudeste registraram leves altas, enquanto o Nordeste apresentou ligeiro declínio. Mato Grosso lidera como maior produtor nacional, respondendo por 32,4% da produção, seguido por Paraná (13,5%), Goiás (11,3%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (7,4%) e Minas Gerais (5,5%).
O algodão herbáceo (em caroço) deve atingir 9,8 milhões de toneladas, crescimento de 3,7% frente a agosto, com aumento de produtividade e área plantada, mantendo o recorde histórico de produção. O café brasileiro, somando arábica e canephora, foi estimado em 3,4 milhões de toneladas, ou 57,3 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,0% em relação ao mês anterior, influenciado pela bienalidade negativa do arábica e condições climáticas adversas.
Entre os cereais de inverno, o trigo terá produção de 7,8 milhões de toneladas, a aveia 1,3 milhão e a cevada 567,0 mil toneladas. O feijão deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, com pequenas quedas em algumas safras, mas garantindo atendimento à demanda interna. A mandioca terá 20,6 milhões de toneladas, crescimento de 1,2% frente a agosto. O milho 2025 será recorde histórico com 138,4 milhões de toneladas, sendo 26,1 milhões de 1ª safra e 112,3 milhões de 2ª safra, refletindo clima favorável e recuperação após perdas em 2024.
A soja atingirá 165,9 milhões de toneladas, nova marca histórica, sustentada por condições climáticas favoráveis e expansão da área plantada, apesar de perdas regionais no Oeste do Paraná, Sul do Mato Grosso do Sul e no Rio Grande do Sul. A produção de tomates foi estimada em 4,7 milhões de toneladas, com alta de 4,3% em relação a agosto, impulsionada por ganhos de rendimento, especialmente em Goiás.
O panorama geral para o mercado de commodities agrícolas indica expectativa de oferta robusta e preços ajustados, refletindo em negociações mais equilibradas entre produtores e compradores, considerando o aumento expressivo na produção de soja, milho e algodão, principais produtos de exportação do país.
(ibge)
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