
A economia da Coreia do Sul recebeu um sinal de alerta com a divulgação dos dados de inflação de outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) anual acelerou para 2,4%, registrando o ritmo mais intenso de alta nos preços em 15 meses. A informação, divulgada na terça-feira (04/11), veio acima da Projeção dos analistas e superou o patamar de 2,1% do Anterior, setembro. Na comparação mensal, o indicador também mostrou força, com uma alta de 0,3%.
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Essa pressão inflacionária inesperada coloca o Banco da Coreia em uma posição delicada. O comunicado oficial destacou que “a taxa de inflação anual na Coreia do Sul atingiu 2,4% em outubro, marcando o aumento mais rápido em 15 meses, de acordo com dados divulgados na terça-feira. O valor, superior ao esperado, ficou acima dos 2,1% registrados em setembro. Em termos mensais, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,3%.” Este cenário pode forçar a autoridade monetária a manter ou até mesmo sinalizar uma política monetária mais restritiva no futuro próximo.
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Para os mercados globais, uma inflação persistentemente alta em uma economia desenvolvida e exportadora como a Coreia do Sul serve como um termômetro importante. A notícia pode impactar os fluxos de capital em mercados emergentes, já que eleva a expectativa de que os juros globais se mantenham elevados por mais tempo. Isso tende a fortalecer o dólar norte-americano (FX:USDBRL) frente a moedas de países em desenvolvimento e pode aumentar a aversão ao risco, pressionando as bolsas de valores ao redor do mundo, incluindo o Ibovespa (BOV:IBOV). No mercado de títulos, os yields sul-coreanos devem reagir com alta, seguindo a tendência de outros países.
No contexto atual, onde os investidores estão extremamente sensíveis a qualquer sinal que influencie a política de juros global, este dado da Coreia do Sul ganha relevância extra. Ele se soma a um coro de indicadores que questionam a velocidade com que os principais bancos centrais conseguirão promover cortes agressivos nas taxas de juros, mantendo o cenário de cautela para os ativos de risco.
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