
O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (18/12) em alta moderada, apesar de ter reduzido o ritmo após alcançar máximas na região dos 158 mil pontos durante a manhã. O movimento inicial foi impulsionado por declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ao afirmar que não existe “porta fechada” para a decisão do Copom em janeiro, o que trouxe alívio aos ativos domésticos. Ao final da sessão, o índice BOV:IBOV terminou próximo dos 157 mil pontos, com volume financeiro abaixo da média móvel dos últimos 50 pregões, sinalizando postura mais cautelosa dos investidores.
Ibovespa futuro acompanha mercado à vista e reflete ajustes do dia
O contrato futuro de Ibovespa (BMF:INDFUT | BMF:WINFUT) acompanhou o comportamento do mercado à vista, oscilando ao longo do pregão conforme o noticiário político e monetário foi sendo absorvido. O movimento refletiu ajustes técnicos e reposicionamento de posições após a reação inicial às falas do Banco Central, sem perda estrutural do viés positivo do dia.
Fatores macroeconômicos locais e externos influenciam o mercado
O mercado acionário brasileiro reagiu a uma combinação intensa de fatores domésticos e internacionais. No cenário local, além da postura “dependente de dados” reforçada por Galípolo, o Relatório de Política Monetária trouxe revisões relevantes, com redução das projeções de inflação e elevação da expectativa de crescimento do PIB, especialmente sustentada pela agropecuária. No campo político, declarações do senador Ciro Nogueira sobre a viabilidade eleitoral de Flávio Bolsonaro, somadas a novas pesquisas indicando vantagem do presidente Lula, contribuíram para a redução de prêmios de risco.
No exterior, Wall Street fechou em alta após dados de inflação ao consumidor nos Estados Unidos mostrarem desaceleração significativa, reforçando apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve. O desempenho positivo também foi apoiado pelo comportamento da China e das commodities, que ajudaram a sustentar o apetite por risco global.
Destaques corporativos impulsionam o índice
No noticiário corporativo, algumas ações tiveram papel relevante na sustentação do Ibovespa. Entre as maiores contribuições positivas ao índice estiveram Suzano (BOV:SUZB3), BTG Pactual (BOV:BPAC11) e Sabesp (BOV:SBSP3). Já entre as maiores altas percentuais do dia, destacaram-se Brava Energia (BOV:BRAV3), novamente Suzano (BOV:SUZB3), e Klabin (BOV:KLBN11). O volume financeiro concentrou-se em empresas de grande capitalização, ligadas a commodities, setor financeiro e infraestrutura, refletindo ajustes estratégicos e leitura cuidadosa do cenário macroeconômico.
Juros futuros sobem de forma moderada, com curva mista
O mercado de juros futuros encerrou a sessão com alta moderada ao longo da curva, embora distante das máximas do dia. Os vértices de curto, médio e longo prazos apresentaram comportamento distinto, com a pressão inicial sendo parcialmente revertida após as falas de Galípolo. Em determinados momentos, os contratos de Depósitos Interfinanceiros chegaram a ensaiar queda. Os DIs mais líquidos (BMF:DI1FUT) também refletiram o leilão do Tesouro Nacional, marcado por colocação parcial de LTNs e ausência de vendas de NTN-Fs, reforçando a percepção de seletividade e cautela por parte dos investidores.
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