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A balança comercial brasileira voltou a ter superávit na segunda semana de novembro, registrando US$ 484,1 milhões. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgados nesta segunda-feira, 17, o resultado foi alcançado com exportações que somaram US$ 6,504 bilhões e importações de US$ 6,020 bilhões. O número reforça a continuidade do saldo positivo, ainda que com performance moderada frente a meses de maior tração.
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No acumulado de janeiro a novembro de 2025, o superávit atingiu US$ 54,676 bilhões, sustentado por exportações de US$ 304,048 bilhões e importações de US$ 249,372 bilhões. Apesar do volume expressivo, o total ainda fica abaixo do registrado no mesmo período de 2024, quando o país acumulava US$ 69,540 bilhões. O recuo indica uma dinâmica global mais moderada e pressões setoriais distintas ao longo do ano.
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Até a segunda semana de novembro, o desempenho das exportações caiu 2,3% na comparação com igual período de 2024, totalizando US$ 14,318 bilhões. A Agropecuária se destacou com alta de 34,3% e receita de US$ 3,172 bilhões; já a Indústria Extrativa recuou 27,4%, para US$ 2,895 bilhões, enquanto a Indústria de Transformação apresentou leve queda de 0,5%, alcançando US$ 8,170 bilhões. Esse comportamento reforça a dependência de ciclos de commodities e a sensibilidade dos embarques brasileiros às oscilações internacionais.
Do lado das importações, o movimento foi de expansão: alta de 8,3% nas duas primeiras semanas do mês, com total de US$ 12,036 bilhões. A Agropecuária avançou 0,4%, somando US$ 223 milhões; a Indústria Extrativa cresceu 6,9%, alcançando US$ 663 milhões; e a Indústria de Transformação subiu 8,7%, chegando a US$ 11,073 bilhões. Esse avanço indica maior demanda interna por itens industriais e reforça sinais de retomada da atividade doméstica.
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