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Casas Bahia amplia Ebitda e melhora operação, mas prejuízo sobe 34% no 3T25 com despesas financeiras

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Mesmo com avanço operacional e fluxo de caixa positivo, a Casas Bahia (BOV:BHIA3) ainda enfrenta forte pressão financeira e encerra o trimestre com prejuízo líquido de R$ 496 milhões, em meio a um cenário desafiador para o varejo na bolsa de valores brasileira.

O Grupo Casas Bahia (BOV:BHIA3) divulgou nesta quarta-feira (12/11) seus resultados do terceiro trimestre de 2025, registrando prejuízo líquido de R$ 496 milhões, alta de 34,4% em relação às perdas de um ano antes. Apesar disso, a companhia apresentou melhora na operação, com Ebitda ajustado de R$ 587 milhões, crescimento de 19,6% no comparativo anual, e fluxo de caixa livre positivo de R$ 488 milhões.

O GMV (volume bruto de mercadorias) avançou 8,5% em 12 meses, enquanto a receita líquida subiu 7,3%, para R$ 6,87 bilhões. A melhora operacional reflete a maturação do plano de transformação e o foco em eficiência, o que ajudou a reduzir despesas gerais e administrativas (SG&A) em 3,2%, totalizando R$ 1,54 bilhão.

Mesmo com a evolução operacional, o resultado financeiro permaneceu como principal vilão do balanço, com despesa líquida de R$ 1,06 bilhão, ante R$ 738 milhões negativos um ano antes. Segundo o CFO Elcio Ito, a estrutura de capital e o patamar elevado das taxas de juros continuam pesando sobre os números.

“As despesas financeiras ainda carregam a companhia para um prejuízo. É um problema que sabemos que precisa ser resolvido, e é um tema central na estratégia da empresa”, afirmou Ito.

O executivo destacou ainda o avanço do plano de transformação e a confiança na parceria com o Mercado Livre (BDR: MELI34), firmada recentemente. Segundo ele, a integração começou “da melhor forma possível” e deve ganhar força ao longo de novembro, especialmente durante a Black Friday.

A Casas Bahia também vem reforçando sua estratégia no crediário, cuja carteira cresceu 8,1% no trimestre, mantendo, porém, uma postura cautelosa frente à inadimplência. Para impulsionar o consumo, a companhia anunciou R$ 1,2 bilhão em crédito disponível para novembro, mirando o pico de vendas da Black Friday e do Natal.

As ações BHIA3 encerraram o pregão desta quarta-feira (12/11) estáveis a R$ 3,60, após oscilarem entre R$ 3,28 e R$ 3,79 durante o dia. Na bolsa de valores brasileira (B3), o papel acumula forte volatilidade nas últimas semanas, refletindo a cautela dos investidores diante dos resultados financeiros ainda pressionados, mas também algum otimismo com a recuperação operacional.

Fundado em 1952, o Grupo Casas Bahia atua no setor de varejo de eletroeletrônicos, móveis e utilidades domésticas, com presença física e digital em todo o Brasil. O grupo vem passando por um processo de transformação digital e reestruturação operacional, em meio à intensa concorrência de players como Magazine Luiza (BOV:MGLU3).

O mercado segue atento aos próximos passos da Casas Bahia (BHIA3), especialmente à evolução do seu plano de capital e à performance nas vendas de fim de ano.

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