
TAESA dispara 5,77% com balanço sólido, enquanto CVC desaba 8,33% em meio a volatilidade do setor de turismo. Confira as maiores altas, baixas e destaques corporativos do principal índice de ações do Brasil.
O Ibovespa (BOV:IBOV) fechou o dia 12 de novembro de 2025 em leve queda de 0,07%, aos 157.632,90 pontos, refletindo um pregão de cautela entre os investidores. Dos 88 ativos que compõem o índice, 48 registraram alta, 39 fecharam em baixa e 1 permaneceu estável (BOV:BEEF3). Os principais impulsionadores positivos vieram do setor de materiais básicos, com contribuições de siderurgia e mineração, enquanto pressões em petróleo e varejo limitaram os ganhos gerais.
As maiores altas do dia foram lideradas pela TAESA (BOV:TAEE11), transmissora de energia elétrica que opera linhas de transmissão e serviços de manutenção no setor elétrico, com valorização de 5,77%, impulsionada pelo anúncio de resultados sólidos. Em seguida, veio a SID NACIONAL (BOV:CSNA3), do setor siderúrgico com foco em aço longo e plano para construção e indústria, subindo 5,05%. A B3 (BOV:B3SA3), operadora da bolsa brasileira com serviços de negociação, clearing e produtos financeiros, avançou 4,36%. A CSN Mineração (BOV:CMIN3), mineradora de ferro com operações em extração e beneficiamento, ganhou 4,23%, e a VIVARA (BOV:VIVA3), joalheria premium com marcas próprias de acessórios, completou o top 5 com alta de 3,85%. Esses movimentos destacam a busca por papéis com balanços resilientes em um dia de volatilidade.
No lado das baixas, a CVC BRASIL (BOV:CVCB3), agência de turismo com pacotes de viagens e serviços online, liderou as perdas com recuo de 8,33%, refletindo preocupações setoriais. A Petroreconcavo (BOV:RECV3), petrolífera focada em exploração onshore, caiu 5,08%, seguida pela MINERVA (BOV:BEEF3), processadora de carne bovina com exportações globais, que despencou 4,83% apesar de estabilidade relativa. A COSAN (BOV:CSAN3), conglomerado de energia e logística com combustíveis e raio, recuou 4,04%, e a C&A (BOV:CEAB3), varejista de moda acessível, fechou com -3,27%. Fatores como custos elevados e demanda enfraquecida explicam parte dessas desvalorizações.
Entre Vale (BOV:VALE3) e Petrobras (BOV:PETR4) | (BOV:PETR3), a mineradora global de minério de ferro, níquel e cobre registrou alta de 1,11%, beneficiada pelo tom positivo em commodities metálicas, sem eventos corporativos específicos destacados no dia. Já a estatal de petróleo e gás, com exploração, refino e distribuição de combustíveis, viu suas ações PN caírem 2,56% e ON 2,99%, pressionadas pela queda nos preços do barril e ausência de notícias favoráveis.
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Índices de Ações da B3
O índice de Materiais Básicos (BOV:IMAT) liderou as altas setoriais com ganho de 1,86%, impulsionado principalmente por CSN Mineração (BOV:CMIN3) e SID NACIONAL (BOV:CSNA3), que refletem a força em minério e aço. Outros destaques positivos incluíram Utilidades Públicas (BOV:UTIL) em +1,10% e Energia Elétrica (BOV:IEEX) com +0,87%, com TAESA (BOV:TAEE11) como principal contribuinte do Ibovespa nesses segmentos.
Já o índice de Dividendos (BOV:IDIV) registrou a maior baixa, com -0,28%, influenciado por pressões em bancos e energia, como Petrobras (BOV:PETR4) e Itaú Unibanco (BOV:ITUB4). O Tag Along (BOV:ITAG) caiu 0,21%, com contribuições negativas de varejo e logística.
Destaques Diários do Momento B3
Entre as ações com notícias corporativas no Momento B3, as maiores altas foram da TAESA (BOV:TAEE11), com +5,77% após lucro de R$ 323,3 milhões (+5,2% anual), refletindo eficiência operacional em transmissão de energia. A B3 (BOV:B3SA3) subiu 4,36% com lucro de R$ 1,246 bilhão (+3,5%), impulsionado por volumes de negociação. Hapvida (BOV:HAPV3), operadora de saúde com hospitais e planos, ganhou 3,51% sem evento específico no dia, mas beneficiada pelo setor. Suzano (BOV:SUZB3), produtora de celulose e papel, avançou 3,27% em meio a commodities, e Rede D`Or (BOV:RDOR3), rede hospitalar, subiu 2,53% com otimismo em saúde.
Nas maiores baixas entre os destacados, CVC BRASIL (BOV:CVCB3) caiu 8,33% apesar de lucro ajustado de R$ 62,5 milhões (+35,6%), possivelmente por realização de lucros pós-balanço. Petroreconcavo (BOV:RECV3) recuou 5,08% sem notícia direta, mas sensível a óleo. Cosan (BOV:CSAN3) perdeu 4,04% após oferta de R$ 1,43 bilhão, diluindo acionistas. Vamos (BOV:VAMO3), locadora de veículos e máquinas, caiu 2,65% com lucro em baixa de 72,7% por custos elevados, e Cury (BOV:CURY3) recuou 0,49% apesar de lucro +49,6%, refletindo setor imobiliário desafiador.
No Momento B3, acompanhe diariamente o resumo dos principais eventos corporativos das empresas listadas na B3, com análises rápidas e links para detalhes – essencial para ficar por dentro do mercado em tempo real.
Resumo dos Eventos Corporativos do Dia
- Automob (BOV:AMOB3): Prejuízo de R$ 166,6 milhões no 3T25 (versus lucro anterior), mas EBITDA +30,5% por veículos leves e comissões; não listado no Ibovespa, mas pressão negativa implícita em resultados mistos.
- B3 (BOV:B3SA3): Lucro de R$ 1,246 bilhão (+3,5%); +4,36%, diretamente impulsionado pelo balanço positivo.
- Banco Pine (BOV:PINE4): Lucro recorde de R$ 103,6 milhões (+61%); não listado no Ibovespa.
- Boa Safra (BOV:SOJA3): Lucro de R$ 68 milhões (+26%), receita +56%; não listado no Ibovespa.
- Braskem (BOV:BRKM5): Negação de acordo com IG4 para venda de controle; +0,65%, neutro com clarificação.
- Brisanet (BOV:BRST3): Lucro de R$ 38,4 milhões (+119,9%); não listado no Ibovespa.
- Cosan (BOV:CSAN3): Conclusão de oferta de R$ 1,43 bilhão; -4,04%, diluição impactou negativamente.
- Cruzeiro do Sul Educacional (BOV:CSED3): Lucro ajustado de R$ 113,3 milhões (+78,3%); não listado no Ibovespa.
- Cury (BOV:CURY3): Lucro de R$ 255,3 milhões (+49,6%); -0,49%, realização apesar de forte balanço.
- CVC (BOV:CVCB3): Lucro ajustado de R$ 62,5 milhões (+35,6%), EBITDA +4,7%; -8,33%, volatilidade pós-resultados.
- Eneva (BOV:ENEV3): Lucro de R$ 351,7 milhões (+242,6%); -0,21%, ganho operacional não sustentou alta.
- EcoRodovias (BOV:ECOR3): Lucro de R$ 289,8 milhões (+48,3%); não listado no Ibovespa.
- Enjoei (BOV:ENJU3): Receita recorde de R$ 70,1 milhões (+2,9%); não listado no Ibovespa.
- Eternit (BOV:ETER3): Lucro de R$ 19 milhões (estável); não listado no Ibovespa.
- Frasle (BOV:FRAS3): Lucro de R$ 107,6 milhões (+20,8%), receita +36%; não listado no Ibovespa.
- Gol (BOV:GOLL54): Lucro de R$ 248 milhões (reversão); não listado no Ibovespa.
- Helbor (BOV:HBOR3): Lucro de R$ 13 milhões (-63%); não listado no Ibovespa.
- Itaú Unibanco (BOV:ITUB3) | (BOV:ITUB4): Recompra de R$ 3,6 bilhões em letras; PN -2,28%, pressão por operação financeira.
- Jalles Machado (BOV:JALL3): Lucro de R$ 18,9 milhões (-44%); não listado no Ibovespa.
- Melnick (BOV:MELK3): Lucro de R$ 25 milhões (-29,6%); não listado no Ibovespa.
- Mills (BOV:MILS3): Receita de R$ 482,7 milhões (+15,1%), EBITDA +27,9%; não listado no Ibovespa.
- PRIO (BOV:PRIO3): Aquisição de 40% em Peregrino por US$ 1,55 bilhão; -0,72%, ajuste pós-negócio.
- Taesa (BOV:TAEE11): Lucro de R$ 323,3 milhões (+5,2%), proventos de R$ 323,26 milhões; +5,77%, balanço e dividendos impulsionaram.
- Taurus (BOV:TASA3 | BOV:TASA4): Lucro de R$ 31,5 milhões (+20,7%); não listado no Ibovespa.
- Vamos (BOV:VAMO3): Lucro de R$ 50,4 milhões (-72,7%); -2,65%, custos elevaram pressão negativa.
- Viveo (BOV:VVEO3): Lucro de R$ 226,9 milhões (reversão); não listado no Ibovespa.
- Mahle Metal Leve (BOV:LEVE3): JCP de R$ 82,5 milhões; não listado no Ibovespa.
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