Iguatemi registra lucro líquido ajustado de R$ 128,9 mi no 3T25, com expansão das vendas e portfólio

Receita líquida ajustada da Iguatemi cresce 17,7%, Ebitda sobe 20,6% e ocupação dos shoppings atinge 96,1%, impulsionando ação na bolsa de valores (BOV:IGTI11)

A Iguatemi S.A. (BOV:IGTI11), administradora de 17 shoppings e outlets, divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2025 com destaque para um lucro líquido ajustado de R$ 128,9 milhões, representando alta de 8,8% em relação ao mesmo período de 2024. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento do faturamento em locação de lojas, receitas de estacionamento, lojas próprias e taxas de administração.

O desempenho positivo reflete também a estratégia da companhia em ajustar seu portfólio de shoppings, com a aquisição de participações em empreendimentos de ponta, como RioSul, Higienópolis e Paulista, e a venda de fatias em shoppings menos estratégicos, como Alphaville e São Carlos, elevando as vendas por metro quadrado.

O Ebitda ajustado da Iguatemi atingiu R$ 302,4 milhões, avanço de 20,6% na comparação anual, enquanto a margem Ebitda chegou a 79,4%, alta de 1,9 ponto percentual. Já o FFO ajustado somou R$ 160,3 milhões, representando queda de 3,6%, com margem de 42,1%, redução de 9,3 pontos percentuais. A receita líquida ajustada totalizou R$ 381 milhões, aumento de 17,7%.

A receita com locação de espaços nos shoppings cresceu 13,2%, alcançando R$ 281 milhões, beneficiada pelo aumento na taxa de ocupação, reajustes contratuais e avanço de 21,8% no aluguel percentual sobre vendas. A receita de estacionamento subiu 11,2%, chegando a R$ 61,3 milhões, e a receita de administração teve alta de 45,2%, totalizando R$ 23,4 milhões. A receita com varejo também se destacou, somando R$ 60 milhões, aumento de 43,5%.

“O aumento do lucro foi reflexo do desempenho operacional e do crescimento do portfólio”, afirmou Guido Oliveira, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Iguatemi, ressaltando que a integração dos novos empreendimentos já foi concluída.

O resultado financeiro apresentou despesa de R$ 102,1 milhões, expansão de 77,4%. A companhia encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 2,1 bilhões e alavancagem de 1,64 vez.

No âmbito operacional, as vendas totais nos shoppings Iguatemi atingiram R$ 6 bilhões no 3º trimestre, crescimento de 22,5% em relação a 2024. Nas mesmas lojas, o avanço foi de 5,8%, enquanto os aluguéis cresceram 7,1%, superando em 2,8 pontos percentuais o IGP-M do período. A ocupação média nos shoppings alcançou 96,1%, com custo de ocupação estável em 11,1% e inadimplência líquida negativa de 0,3%.

Durante o pregão desta terça-feira (04/11), as ações IGTI11 fecharam a R$ 24,80, alta de 0,81%, após oscilar entre R$ 24,36 e R$ 24,88. O desempenho reflete a reação positiva do mercado aos resultados robustos e à expansão do portfólio da companhia, sinalizando potencial valorização para os próximos pregões.

A Iguatemi S.A. atua no segmento de shoppings centers de alto padrão, com 17 empreendimentos em operação, oferecendo serviços de locação de lojas, estacionamentos e administração de shopping centers. Seus principais concorrentes incluem BR Malls (BRML3), Multiplan (MULT3) e Aliansce Sonae. A empresa é reconhecida pela capacidade de manter alta ocupação, forte mix de lojas e estratégias de expansão consistentes.

Com resultados sólidos, expansão do portfólio e alta ocupação, a Iguatemi se consolida como referência no setor de shoppings e como opção de interesse para investidores na bolsa de valores.