JPMorgan prevê que investidores de varejo continuarão a impulsionar as compras de ações até 2026

Segundo analistas do JPMorgan (NYSE:JPM), espera-se que os investidores de varejo continuem a investir em ações até o início de 2026, e que as principais tendências sazonais e o impulso contínuo nos fluxos de fundos negociados em bolsa (ETFs) sejam os principais fatores impulsionadores.

O analista Nikolaos Panigirtzoglou escreveu que “do ponto de vista da sazonalidade, o forte impulso do varejo em direção às ações observado nos últimos dois meses provavelmente se manterá até o início de 2026”.

O banco observou que os ETFs de ações atraíram cerca de US$ 160 bilhões em entradas de capital tanto em setembro quanto em outubro, “o ritmo mais forte de compras de ETFs de ações desde novembro e dezembro de 2024, após as eleições nos EUA”.

Apesar das condições de liquidez mais restritivas no sistema bancário dos EUA, o JPMorgan observou que “a liquidez em geral para os setores não bancários continua a expandir-se fortemente”.

O relatório acrescentou que “houve saídas de fundos mútuos e ETFs de ações alavancadas que compensaram as entradas acima mencionadas em ETFs de ações não alavancadas”, mas afirmou que o panorama geral ainda reflete “a maior compra por parte do varejo desde novembro e dezembro de 2024”.

Panigirtzoglou esclareceu que as recentes vendas de ETFs alavancados “não devem ser vistas como um sinal de cautela, mas sim como uma tentativa dos investidores de evitar que suas participações em ETFs de ações alavancadas se valorizem demais” em meio à alta sustentada do mercado desde maio.

De acordo com a análise da JPMorgan sobre a sazonalidade do fluxo de fundos na última década, as entradas de capital em ações “tendem a ser mais elevadas no final do ano, ou seja, mais elevadas em dezembro, bem como no primeiro trimestre do ano”.

A empresa concluiu que essa tendência sugere que “o forte impulso do varejo em direção às ações… provavelmente se manterá até o início de 2026”.

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