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Dólar sobe no Brasil mesmo com queda no exterior e fecha acima de R$ 5,36

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O dólar encerrou a segunda-feira, 1 de dezembro de 2025, em valorização frente ao real, contrariando o movimento internacional de queda da moeda norte-americana. O avanço local refletiu principalmente o fluxo típico de saída de recursos em dezembro, quando empresas e fundos remetem dólares ao exterior, somando-se às incertezas fiscais internas.

O dólar à vista terminou o dia com alta de 0,47%, cotado a R$ 5,3606 na venda. Mesmo com a força desta sessão, a moeda ainda acumula queda de 13,24% no ano. Na B3, o dólar futuro para janeiro avançou 0,42%, chegando a R$ 5,3930 às 17h02, reforçando a correção observado no câmbio doméstico.

No exterior, o dólar recuou contra a maior parte das divisas, principalmente frente ao iene, após o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, indicar que o cenário está se alinhando para um possível aumento dos juros no país. Às 17h05, o índice DXY caía 0,03%, a 99,412, enquanto o dólar perdia 0,45% para 155,45 ienes.

No Brasil, a moeda chegou a acompanhar o viés internacional nas primeiras horas do dia, tocando a mínima de R$ 5,3274 às 9h14. Mas rapidamente virou para o campo positivo, alcançando a máxima de R$ 5,3626 às 16h33. Segundo analistas, a combinação de fluxo sazonal, realização de lucros de estrangeiros e foco nas pautas fiscais sustentou a alta local.

Fernando Bergallo, da FB Capital, destacou que o descolamento do exterior ocorreu após sessões de forte correlação global. Já operadores relataram que o “efeito dezembro” segue sendo determinante, com empresas reforçando remessas e pressionando o câmbio. As preocupações com o equilíbrio fiscal continuam no radar e contribuem para a cautela.

Os investidores também reagiram aos comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que reforçou que o termo “bastante prolongado” sobre a Selic não é redefinido a cada reunião. A comunicação foi interpretada como uma sinalização de manutenção de juros altos por mais tempo, mesmo com a taxa hoje em 15% ao ano.

A diferença entre os juros brasileiros e os dos EUA — atualmente entre 3,75% e 4,00% — segue atraindo capital, ajudando a conter pressões adicionais sobre a moeda. O boletim Focus manteve projeções: Selic em 15% no fim do ano e 12% em 2026, enquanto o dólar estimado para 2025 ficou em R$ 5,40 e para 2026 em R$ 5,50.

Ao longo do dia, o Banco Central também atuou no mercado, realizando a venda de 50 mil contratos de swap cambial para rolagem de vencimentos de janeiro. A operação ajudou a suavizar oscilações, mas não impediu a alta do dólar à vista, que encerrou a sessão próximo da máxima do dia.

O dólar comercial fechou em R$ 5,360 tanto na compra quanto na venda, enquanto o turismo foi negociado a R$ 5,360 na compra e R$ 5,540 na venda, refletindo a demanda do varejo. A sessão terminou com o câmbio pressionado por fatores internos, mesmo com o ambiente internacional mais favorável às moedas emergentes.

Este conteúdo é apenas para fins informativos e não constitui aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza profissional. Não deve ser considerado uma recomendação de compra ou venda de quaisquer valores mobiliários ou instrumentos financeiros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a potencial perda do principal. O desempenho passado não é indicativo de resultados futuros. Você deve conduzir sua própria pesquisa e consultar um consultor financeiro qualificado antes de tomar qualquer decisão de investimento. Algumas partes deste conteúdo podem ter sido geradas ou assistidas por ferramentas de inteligência artificial (IA) e revisadas por nossa equipe editorial para garantir precisão e qualidade.

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