
Companhia aérea amplia Ebitda, fortalece liquidez e mostra novo ritmo operacional enquanto ações operam em alta nesta segunda-feira (01/12).
A Azul (BOV:AZUL4) divulgou os números consolidados de outubro e reforçou o tom de virada em meio ao seu processo de recuperação judicial. A companhia aérea registrou Ebitda ajustado de R$ 716,4 milhões, avanço de 16,7% frente a setembro, além de receita líquida de R$ 1,900,6 bilhão, caixa de R$ 1,848 bilhão e contas a receber que somam R$ 2,817 bilhões.
O desempenho fortemente positivo incrementa margens, melhora a liquidez e adiciona fôlego à reestruturação financeira iniciada após o pedido de Chapter 11 nos Estados Unidos em maio de 2025.
Margens mais fortes mostram ritmo de reorganização
A melhora consistente das margens operacionais tem sido alvo de atenção de analistas, que enxergam uma Azul mais eficiente, com custos mais controlados e capacidade de geração recorrente de caixa. A margem Ebitda de 37,7% — uma das mais elevadas pós-pandemia — supera com folga o patamar do terceiro trimestre anterior e consolida a retomada operacional.
O resultado operacional, de R$ 484,4 milhões, e a margem operacional estabilizada em 25,5% reforçam o quadro de recuperação gradual, mas sólida. A empresa vem reduzindo alavancagem, renegociando dívidas com arrendadores e ajustando frota e malha, ao mesmo tempo em que fortalece liquidez no curto prazo.
Recuperação judicial avança dentro do planejado
Em recuperação judicial desde maio, a Azul segue com renegociações contratuais, conversão de dívidas e obtenção de financiamento emergencial para preservar rotas e operação. A ampliação simultânea de caixa e margens aumenta a previsibilidade da companhia e fortalece as etapas de reestruturação previstas para 2025 e 2026.
O resultado de outubro, segundo fontes de mercado, reduz riscos operacionais e sustenta o plano de reorganização ao ampliar a capacidade da Azul de honrar compromissos correntes enquanto negocia passivos estruturais.
Reação do mercado: AZUL4 avança no pregão
Às 10h55 desta segunda-feira (01/12), as ações da Azul (BOV:AZUL4) eram negociadas a R$ 1,05, em alta de 1,94%, frente à abertura em R$ 1,05.
A mínima do dia foi R$ 1,03, enquanto a máxima atingiu R$ 1,08, indicando volatilidade moderada, porém com predominância de fluxo comprador após a divulgação do desempenho mais robusto da companhia.
O volume financeiro alcançava R$ 6,7 milhões, com mais de 6,3 milhões de ações negociadas no horário, refletindo maior interesse do mercado diante dos dados mais fortes.
Quem é a Azul?
A Azul Linhas Aéreas (BOV:AZUL4) é uma das principais companhias aéreas brasileiras, com modelo de negócios baseado em rotas regionais, conexões de menor densidade e operação flexível de frota. Compete principalmente com Gol (BOV:GOLL4) e Latam, e tem como pilares a conectividade doméstica, o programa TudoAzul e operações de logística via Azul Cargo.
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