
Esse é o Bom dia ADVFN, 08 de dezembro de 2025, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir!
Bolsas mundiais: Os futuros americanos operavam no campo positivo, em semana que será marcada pela decisão sobre política monetária do Federal Reserve (Fed), prevista para quarta-feira. Os investidores veem quase como certo que o Federal Reserve cortará as taxas de juros na quarta-feira, uma perspectiva que tem impulsionado ações de tecnologia e outros ativos arriscados recentemente.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operavam no campo positivo. Na sexta-feira, as ações fecharam com alta após a divulgação, com atraso, do índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE) de setembro, que ficou abaixo das expectativas dos economistas. Essa foi uma das últimas divulgações econômicas antes da reunião de política monetária do Fed.
Fed: Atualmente, a taxa de juros americana está na faixa de 3,75% a 4%, e a expectativa é de uma redução de 0,25 ponto percentual, segundo a ferramenta FedWatch da CME.
Agenda: Não há indicadores econômicos relevantes previstos para segunda-feira, mas o Fed de Nova York divulgará sua pesquisa de expectativas do consumidor. Ao longo da semana, os investidores acompanharão os resultados corporativos de empresas como Lululemon, Costco, Broadcom, Oracle e Adobe.
Na Europa, as bolsas operavam sem direção única, com os investidores atentos à decisão de política monetária do BC dos EUA nesta semana. O Banco Nacional Suíço divulgará sua atualização de política monetária na quinta-feira. Na semana seguinte, estão previstas as decisões sobre as taxas de juros do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu (BCE), no dia 18 de dezembro.
Ainda não há consenso sobre um possível corte da taxa básica pelo Banco da Inglaterra em sua próxima reunião, enquanto a expectativa predominante é de que o BCE mantenha os juros inalterados. O Banco do Japão também realiza sua última reunião de política monetária de 2025 em 19 de dezembro.
Os preços do petróleo opera com leve alta, com investidores monitorando as compras de petróleo russo pela Índia e os ataques ucranianos à infraestrutura energética de seu vizinho.
Na Ásia, os mercados fecharam sem sentido único. O mercado chinês avançou após a China ampliar seu superávit em novembro, o que deve ajudar a impulsionar o crescimento do país mesmo diante das dificuldades no setor imobiliário. Ações de empresas de defesa subiram em Tóquio após radar chinês mirar caças japoneses no domingo.
Na China, o Xangai Composto subiu 0,5%, a 3.924.08 pontos, e o Shenzhen Composto computou ganho de 1,2%, a 2.498,92 pontos. O superávit comercial da China ultrapassou US$ 1 trilhão nos 11 meses deste ano, com novos dados mostrando que as exportações se recuperaram no mês passado, apesar de uma queda mais acentuada nas remessas de bens para os EUA.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o pregão em baixa de 1,2%, a 25.765,36 pontos, pressionado pela ICBC (-3,5%) e baixas de mais de 2% da CSPC Pharma e CKI Holdings. As ações da Baidu subiram 3,5% depois que a empresa anunciou estar considerando a possibilidade de separar sua unidade de chips de IA. Cerca de um terço dos eleitores registrados de Hong Kong elegeram um novo Parlamento de 90 integrantes no domingo.
Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 0,2%, aos 50.581,94 pontos. A Kawasaki Heavy Industries, fabricante de equipamentos pesados e de defesa, subiu 2,5% e a Mitsubishi Heavy Industries ganhou 3%. Em Seul, o índice de referência Kospi subiu 1,3%, terminando aos 4.154,85 pontos. A Hanwha Aerospace avançou 4,7%.
Em Taiwan, o índice Taiex subiu 1,2%, a 28.303,78 pontos. Taiwan poderá continuar a se beneficiar da forte demanda por semicondutores em 2026, já que a trajetória ascendente do ciclo de chips provavelmente se estenderá até 2027, afirmam analistas da Daiwa em nota de pesquisa. A recuperação da demanda por chips automotivos e industriais, juntamente com a inteligência artificial, poderá impulsionar esse longo ciclo, observam. Os analistas esperam que o índice de ações Taiex de Taiwan atinja 31.500 pontos em 2026. Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,12% em Sydney, a 8.624,40 pontos.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 60,29 (+0,35%).
O Brent é negociado a US$ 63,94 (+0,30%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 91.701,30 (+0,30%).
Ouro:
Negociado a US$ 4.208,27 a onça-troy (+0,15%).
Minério de ferro:
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -1,43%, a 760,50 iuanes (US$ 107,57).
Brasil:
⚠️ Eleição: O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) admitiu no domingo (7) que há a possibilidade de “não ir até o fim” com sua pré-candidatura à Presidência da República e que existe um preço para essa negociação ocorrer ainda esta semana. Em conversa com jornalistas no domingo, após culto na Comunidade das Nações, em Brasília, o filho “01” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse esperar que a anistia seja pautada nos próximos dias.
“Tem uma possibilidade de eu não ir até o fim. Eu tenho um preço para isso. Vou negociar. Eu tenho um preço para eu ir até o fim. Só que eu só vou falar para vocês amanhã”, disse Flávio. “Vamos conversar amanhã com Valdemar (Costa Neto, do PL), com (Antônio, do União) Rueda, com Ciro Nogueira (PP), o Rogério Marinho (PL-RN), que é o nosso líder e vamos fazer o convite também ao Marcos Pereira (Republicanos) nesse primeiro momento”, contou.
Pânico: Depois de uma semana de euforia em que rompeu, pela primeira vez, as marcas de 162 mil, 163 mil e 164 mil pontos, o Ibovespa virou bruscamente na sexta-feira, 5 de dezembro de 2025. O Ibovespa fechou a 157.369,36 pontos, queda de 4,31%. Saiba mais
Economia:.
✔️ Banco Central: o presidente Lula deve enviar ao Senado apenas no próximo ano suas próximas duas indicações para a diretoria do Banco Central, disseram à Reuters três fontes com conhecimento do assunto, deixando a esperada reunião de política monetária de janeiro com um quorum inédito de sete dos nove membros do colegiado. Os mandatos dos últimos dois diretores nomeados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro — Diogo Guillen, de Política Econômica, e Renato Gomes, de Organização do Sistema Financeiro — terminam no fim de dezembro e as novas indicações, que precisam passar pela aprovação do Senado, onde as relações com o governo estão tensionadas, ainda não foram formalizadas.
✔️ Déficit Estatais, sob Lula 3, déficit das estatais atinge recorde: A saúde financeira das empresas estatais voltou a acender um sinal de alerta sobre a estabilidade fiscal do país, com a divulgação de dados que, de um lado, mostram perdas históricas em uma companhia-chave e, de outro, revelam a aceitação de um rombo maior para o setor como um todo. A combinação desses fatores tem colocado o governo sob intensa pressão para reformar a gestão pública e redefinir o papel dessas empresas na economia.
No fim de novembro, o Banco Central informou que as estatais registraram um déficit de R$ 6,35 bilhões no acumulado de janeiro a outubro deste ano. Esse valor significa que, na prática, as empresas estatais administradas pelo Governo Federal tiveram despesas muito maiores do que suas receitas ao longo deste ano. Os números revelam um outro dado. Os R$ 6,35 bilhões de déficit deste ano até outubro representam um crescimento de 42,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos dez primeiros meses de 2024, as empresas estatais também gastaram mais do que arrecadaram, porém, o valor registrado naquele período foi de R$ 4,45 bilhões.
Mas os dados do Banco Central mostram um outro fato importante. Nunca antes na história deste país, as empresas estatais foram tão mal geridas. Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, em 2023, até outubro, o déficit produzido pelas empresas públicas soma R$ 13,7 bilhões. Esse valor supera a soma dos déficits gerados nas gestões Lula 1, Lula, 2, Dilma 1 e Dilma 2. Acumulando-se os déficits produzidos nas quatro gestões anteriores chega-se a uma somatória de R$ 10,2 bilhões. Na prática, o desempenho negativo de quase três anos de Lula supera em 34% os pouco mais de 13 anos em que o PT ficou no poder.
✔️ Correios x Caixa: Governo pressiona Caixa para viabilizar empréstimo, a discussão sobre o socorro financeiro aos Correios ganhou novos contornos nas últimas semanas e passou a envolver diretamente a Caixa Econômica Federal, acionada pelo governo para viabilizar o empréstimo de R$ 20 bilhões destinado à estatal. A movimentação ocorre depois de o Tesouro Nacional rejeitar a proposta apresentada por um consórcio formado por cinco bancos, entre eles o Banco do Brasil, devido ao custo considerado elevado para uma operação com garantia da União.
O tema se tornou prioritário dentro do Executivo porque a companhia pode não conseguir arcar com a segunda parcela do 13º salário, prevista para 20 de dezembro. A avaliação interna é de que uma solução precisa ser formalizada até essa data para preservar o fluxo de pagamentos e garantir o funcionamento da estatal no período de maior demanda logística do ano. Técnicos envolvidos na análise afirmam que diferentes alternativas continuam em estudo, inclusive a abertura de um crédito extraordinário para disponibilizar recursos de forma imediata.
✔️ B3: O ingresso de capital estrangeiro na B3 tende a terminar 2025 com a melhor marca em dois anos e o mercado deve continuar recebendo fluxo externo em 2026, dada a perspectiva de novas quedas de juro pelo Federal Reserve (Fed) e de início de afrouxamento da Selic. Ainda que um recuo da taxa básica brasileira reduza o diferencial de juros com os EUA, especialistas afirmam que a arbitragem ainda ficará atrativa, o que tende a estimular a entrada de recursos num momento em que a Bolsa brasileira é vista como “barata”. Um dos principais focos de incerteza, por ora, é a eleição de 2026 que se avizinha, afirmam. No mês passado, houve entrada de R$ 2,061 bilhões por parte de estrangeiros, com o acumulado do ano já positivo em R$ 27,347 bilhões. No ano passado, houve saída de capital externo de R$ 32,1 bilhões da B3, após aportes de R$ 44,8 bilhões em 2023.
Novembro trouxe o capital estrangeiro de volta, após outubro registrar saída de R$ 1,226 bilhão, num movimento que havia sido considerado pontual por analistas. Até agora, o ano teve oito meses de ingresso de recursos externos – somente abril, julho e outubro registraram retiradas. Até o dia 10, o capital externo de novembro estava no vermelho, com a saída de recursos tendo atingido seu pico, de R$ 1,75 bilhão, no dia 4. A tendência, porém, se inverteu, e o mês alcançou ingresso de R$ 1,049 bilhão no dia 11. Nos últimos seis dias do mês, de 21 a 28, entretanto, houve saídas diárias que somaram R$ 5,277 bilhões. De acordo com especialistas, o volume de ingresso externo está muito indexado aos juros altos no Brasil. Atualmente, a taxa Selic está em 15,00% ao ano, enquanto nos EUA o juro básico está na faixa de 3,75% a 4% ao ano – menor nível desde novembro de 2022.
✔️ Ambipar: A Comissão de Valores Mobiliários intensificou, de forma discreta, a apuração sobre uma possível manipulação no preço das ações da Ambipar, revisitando um caso que havia sido dado como encerrado após a dispensa da companhia de realizar uma oferta pública de aquisição. A investigação, agora conduzida pela Superintendência de Processos Sancionadores, busca esclarecer as operações que antecederam a valorização superior a 800% dos papéis entre maio e agosto do ano passado.
O processo ganhou força após a área técnica da autarquia detalhar, em relatório, os movimentos que teriam contribuído para a escalada das ações. Esse documento apontou uma série de operações envolvendo fundos e estruturas ligadas ao Banco Master, ao empresário Nelson Tanure e ao controlador da Ambipar, Tércio Borlenghi Junior. Segundo apuração da área técnica, essas operações teriam criado cruzamentos societários e financeiros que ampliaram a demanda pelos papéis da companhia no período.
✔️ A ANS pediu que a Hapvida refaça o balanço enviado ao órgão, com um ajuste de quase R$ 1 bilhão. A empresa tinha contado como “valor a receber” um perdão de dívida do governo que ainda não estava formalizado. Segundo a Hapvida, o acerto é só regulatório e não altera os resultados divulgados ao mercado.
Agenda Econômica:
Indicadores
🇩🇪 04h00 – Alemanha: Produção industrial de outubro
🇧🇷 08h00 – FGV: IPC-S (semanal)
🇧🇷 08h25 – BC: Relatório Focus
🇧🇷 10h00 – Anfavea: Produção de veículos em novembro
🇧🇷 15h00 – Secex: Balança comercial semanal
Ibovespa e dólar no último pregão:
Ibovespa:
Referência do mercado brasileiro, o principal índice fechou em queda de 4,31% aos 157.369,36 pontos. O gatilho da mudança de humor veio da política. A confirmação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro escolheu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como seu candidato à Presidência em 2026 foi lida como um “divisor de águas” pelo mercado.
Maiores altas do Ibovespa:
| WEGE3 |
+2.64%
|
R$ 46,70
|
| SUZB3 |
+1.94%
|
R$ 50,50
|
| KLBN11 |
+1.47%
|
R$ 18,64
|
| BRKM5 |
+0.77%
|
R$ 7,88
|
Maiores baixas do Ibovespa:
| YDUQ3 |
-10.84%
|
R$ 12,75
|
| AZZA3 |
-9.96%
|
R$ 25,67
|
| CYRE3 |
-9.90%
|
R$ 34,50
|
| MGLU3 |
-9.79%
|
R$ 10,51
|
| ASAI3 |
-9.69%
|
R$ 8,57
|
Dólar:
O dólar fechou em alta de 2,31%, cotado a R$ 5,433.
IFIX:
O índice fechou em baixa de 0,15%, aos 3.670,34 pontos.
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Fonte: CNBC, valor investe, G1, BDM, infomoney. atualização: 7h30 (horário Brasília)
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