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A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 1,478 bilhão na segunda semana de dezembro, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (15/12) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O resultado foi obtido a partir de exportações que alcançaram US$ 6,938 bilhões e importações que totalizaram US$ 5,460 bilhões no período.
Com esse desempenho, o saldo positivo acumulado em dezembro, considerando as duas primeiras semanas do mês, chegou a US$ 3,276 bilhões. O dado mostra a continuidade do resultado favorável do comércio exterior brasileiro no encerramento do ano.
No acumulado de janeiro a dezembro de 2025, o superávit da balança comercial soma US$ 61,115 bilhões, abaixo dos US$ 74,176 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2024. Até o momento, as exportações totalizam US$ 332,082 bilhões, enquanto as importações somam US$ 270,966 bilhões, faltando menos de três semanas para o fim do ano.
No recorte mensal, até a segunda semana de dezembro, e na comparação com igual período de dezembro de 2024, as exportações cresceram 20,4%, atingindo US$ 14,260 bilhões. A Agropecuária avançou 41,1%, com US$ 2,673 bilhões, a Indústria Extrativa teve alta de 52,0%, chegando a US$ 3,671 bilhões, e a Indústria de Transformação cresceu 5,0%, com US$ 7,850 bilhões.
As importações também apresentaram expansão no período, com alta de 13,9% frente ao mesmo intervalo do ano anterior, totalizando US$ 10,984 bilhões. A Agropecuária registrou crescimento de 12,6%, somando US$ 254 milhões, a Indústria Extrativa avançou 28,9%, alcançando aproximadamente US$ 500 milhões, e a Indústria de Transformação teve aumento de 13,6%, chegando a US$ 10,158 bilhões.
Do ponto de vista de mercado, resultados positivos da balança comercial tendem a contribuir para um fluxo cambial mais favorável ao país, com possíveis efeitos de apreciação sobre a paridade Dólar Americano e Real Brasileiro (FX:USDBRL). Além disso, números robustos de exportação costumam ser bem recebidos pelo mercado de ações, ao sinalizar atividade econômica resiliente, enquanto o impacto sobre títulos públicos pode ocorrer por meio das expectativas para contas externas e política monetária.
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