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O IGP-10 variou 0,04% em dezembro, desacelerando frente à alta em novembro

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,04% em dezembro, desacelerando frente à alta de 0,18% registrada em novembro. No acumulado de janeiro a dezembro de 2025, o indicador passou a mostrar queda de 0,76%. Um ano antes, em dezembro de 2024, o índice havia subido 1,14% no mês e acumulava alta expressiva de 6,61% em 12 meses, evidenciando um cenário de preços bem mais pressionado naquele período.

O resultado de 2025 foi fortemente influenciado pelo comportamento dos preços ao produtor, que encerraram o ano com retração próxima de 3%. O movimento refletiu principalmente a combinação de boas safras agrícolas e a sensibilidade das commodities internacionais, que ajudaram a reduzir preços de alimentos e, por efeito cascata, impactaram produtos processados. Com isso, a indústria de transformação variou apenas 0,7% no ano, desempenho bastante inferior aos 5,28% observados em 2024.

No âmbito do consumo, o maior peso veio do grupo Habitação, impulsionado pela volatilidade das tarifas de energia elétrica residencial. Ainda assim, a desaceleração de alimentos e transportes ao longo do segundo semestre foi determinante para conter o avanço do Índice de Preços ao Consumidor. Segundo o FGV IBRE, sem esse arrefecimento, o IPC poderia ter superado o desempenho de 2024. Já na construção civil, o Índice Nacional de Custo da Construção encerrou 2025 levemente abaixo do ano anterior, com desaceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços, especialmente em Material para Instalação e Materiais Metálicos, que representam cerca de 18% do índice. Esse movimento foi parcialmente compensado pela alta dos custos de Mão de Obra. “Os preços ao produtor fecharam 2025 com queda próxima de 3%, influenciados por produtos agropecuários e industriais. O resultado reflete boas safras e a sensibilidade às commodities internacionais, que reduziram preços de alimentos e repercutiram nos processados, levando a indústria de transformação a variar 0,7%, bem abaixo dos 5,28% de 2024. Nos preços ao consumidor, Habitação teve maior peso, puxada pela volatilidade das tarifas de energia elétrica residencial; sem a desaceleração de alimentos e transportes no segundo semestre, o IPC poderia ter superado 2024. Já o INCC encerrou 2025 ligeiramente abaixo de 2024 (6,35%), com desaceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços — especialmente Material para Instalação e Materiais Metálicos (cerca de 18% do índice) — e compensação via Mão de Obra, com a técnica e especializada subindo, em média, 9%.”, afirma Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

No recorte de dezembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo – 10 (IPA-10) registrou queda de 0,03%, revertendo a alta de 0,15% observada em novembro. Entre os estágios de processamento, os Bens Finais apresentaram leve aceleração, passando de 0,10% para 0,12%. O indicador de Bens Finais (ex), que exclui alimentos in natura e combustíveis para o consumo, manteve a variação de 0,31%. Já os Bens Intermediários subiram 0,06%, desacelerando em relação aos 0,32% do mês anterior, enquanto o índice Bens Intermediários (ex) avançou 0,08%, após alta de 0,39%. O destaque negativo ficou com as Matérias-Primas Brutas, cuja taxa passou de alta de 0,08% em novembro para queda de 0,18% em dezembro.

O Índice de Preços ao Consumidor – 10 (IPC-10) repetiu em dezembro a variação de 0,21% observada em novembro. Das oito classes de despesa, três aceleraram: Educação, Leitura e Recreação, que saltou de 0,41% para 1,86%; Habitação, que saiu de -0,16% para 0,28%; e Transportes, de 0,13% para 0,23%. Em sentido oposto, Saúde e Cuidados Pessoais, Alimentação, Vestuário, Despesas Diversas e Comunicação apresentaram desaceleração ou variações negativas, ajudando a conter a pressão inflacionária no fim do ano.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção – 10 (INCC-10) subiu 0,22% em dezembro, abaixo da alta de 0,30% registrada em novembro. O grupo Materiais e Equipamentos desacelerou de 0,39% para 0,18%, Serviços inverteu a taxa de -0,10% para 0,15% e Mão de Obra acelerou de 0,23% para 0,28%, reforçando a percepção de que os custos trabalhistas seguem como fator de atenção no setor.

(fgv)

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