
Estatal adquire 49,99% da operação brasileira da Lightsource bp, dona de uma das maiores usinas solares do Ceará, reforçando estratégia de diversificação energética
A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) anunciou nesta terça-feira (16/12)) a aquisição de 49,99% de participação na empresa de energia solar Lightsource bp no Brasil, criando uma joint venture com a companhia controlada pelo grupo da petrolífera britânica BP. A movimentação marca mais um passo relevante da estatal na ampliação de sua presença no setor de energias renováveis, em especial na geração solar fotovoltaica.
Segundo comunicado ao mercado, o valor da transação não foi divulgado, mas a Petrobras destacou que o montante não é materialmente relevante para seus resultados financeiros. A Lightsource bp contribuirá para a joint venture com ativos operacionais no Brasil, incluindo a usina solar fotovoltaica de Milagres, localizada em Abaiara (CE), em operação desde 2023 e com 212 MWp de capacidade instalada, figurando entre as maiores do estado do Ceará.
Do ponto de vista estratégico, o movimento está alinhado à agenda da Petrobras de diversificação do portfólio energético, reduzindo gradualmente a dependência exclusiva de combustíveis fósseis e ampliando sua atuação em fontes renováveis. O acordo também fortalece a presença da companhia no Nordeste, região considerada estratégica para projetos solares e eólicos no país.
A parceria com a Lightsource bp, que pertence ao grupo BP, também permite à Petrobras compartilhar conhecimento técnico, acelerar projetos de geração limpa e ampliar sua capacidade de investimento em transição energética, mantendo disciplina financeira e retorno aos acionistas, um ponto constantemente observado por investidores da bolsa de valores brasileira.
Em comunicado, a Petrobras destacou que a joint venture permitirá explorar sinergias operacionais e ampliar a atuação no mercado de energia elétrica renovável, reforçando o compromisso da companhia com uma matriz energética mais diversificada e sustentável no longo prazo.
Após o anúncio, as ações preferenciais da Petrobras (BOV:PETR4) encerraram o pregão desta terça-feira (16/12)) em queda de 2,78%, a R$ 30,82, acompanhando um ambiente mais pressionado na bolsa de valores brasileira. Ao longo do dia, o papel oscilou entre R$ 30,61 na mínima e R$ 31,53 na máxima, após abrir o pregão em R$ 31,53. O volume financeiro foi expressivo, refletindo o elevado interesse dos investidores diante das recentes decisões estratégicas da companhia.
Apesar da reação negativa no curto prazo, analistas tendem a avaliar o movimento como estruturalmente positivo no longo prazo, especialmente no contexto da transição energética global e da busca por fontes renováveis com geração de caixa previsível.
A Petrobras (BOV:PETR4) é uma das maiores companhias de energia do mundo, atuando de forma integrada nos segmentos de exploração e produção de petróleo e gás, refino, logística, distribuição e geração de energia. A empresa tem como principais concorrentes grandes petrolíferas globais e empresas de energia renovável, além de manter forte presença no mercado brasileiro e internacional.
A joint venture com a Lightsource bp reforça o posicionamento estratégico da Petrobras em um cenário de transformação do setor energético, equilibrando geração de valor, disciplina financeira e diversificação do portfólio. Para o investidor, o movimento adiciona uma nova camada de análise sobre o futuro da companhia na bolsa de valores brasileira.
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