NEGÓCIOS - PETROBRAS: Resultado surpreende, mas ações têm pequena reação
12 Maio 2009 - 12:14PM
Notícias IN (Redação)
S�O PAULO, 12 de maio de 2009 - O resultado da estatal Petrobras
(PETR3; PETR4) publicado na noite da �ltima segunda-feira veio
acima do esperado pelo mercado, por�m n�o foi o suficiente para
incentivar de forma relevante os pap�is na bolsa brasileira hoje.
Depois de uma alta de aproximadamente 1,5% nos primeiros neg�cios,
as a��es apresentavam h� instantes uma leve queda.
O lucro l�quido chegou a R$ 5,8 bilh�es no primeiro trimestre de
2009, o que representa um recuo de 20% em rela��o ao mesmo per�odo
do ano anterior. A receita operacional l�quida caiu 9% nos tr�s
primeiros meses deste ano, para R$ 42,6 bilh�es. O Ebitda (lucro
antes de juros, impostos, deprecia��es e amortiza��es) somou R$
13,4 bilh�es, uma queda de 5,35%.
De acordo com o comunicado da empresa, o resultado reflete a
redu��o no pre�o das commodities e a retra��o da demanda por
derivados no mercado interno. Para os analistas da Bradesco
Corretora, embora a receita l�quida tenha ficado em linha com as
proje��es da equipe de an�lise, o CPV (Custo do Produto Vendido)
foi 14,5% menor devido a uma redu��o no volume de importa��o de
produtos petrol�feros e ao menor custo de extra��o.
"Outro elemento que certamente contribuiu para melhorar a
rentabilidade foi uma redu��o no volume das exporta��es (com
margens mais baixas), que caiu 6,9% para os produtos petrol�feros e
19,3% para o petr�leo bruto em rela��o ao trimestre anterior",
dizem os analistas.
A Recomenda��o de compra �s a��es preferenciais foi mantida, com
pre�o alvo de R$ 37,3 em dezembro deste ano. Em relat�rio, os
analistas da Santander Corretora tamb�m reiteraram a Recomenda��o
de compra aos pap�is. O Citi, por sua vez, tem Recomenda��o de
manuten��o, com pre�o alvo de R$ 30.
Para os analistas do Citigroup, depois de um quarto trimestre
desapontador, a pol�tica de fixa��o de pre�os no mercado dom�stico,
finalmente mostrou valer a pena. Com os pre�os da gasolina, diesel
e g�s est�veis, mais o menor custo com petr�leo, a margem das
refinarias subiu para 22%.
(Gustavo Kahil - InvestNews)
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