BM&FBOVESPA: Ibovespa fecha em queda, pressionado por bancos
07 Outubro 2009 - 6:10PM
Notícias IN (Premium)
Após dois dias consecutivos de ganhos expressivos e pontuações
recordes, acumulando valorização de 2,39% na semana, o Ibovespa
operou de lado nesta quarta-feira. A queda do índice foi
pressionada pelo setor financeiro. Além disso, alguns investidores
aproveitaram para realizar lucros, diante das últimas valorizações.
Ao final da sessão, o Ibovespa marcava desvalorização de 0,5%, aos
62.638 pontos.
A leve queda do Ibovespa na sessão de hoje também acompanha o
desempenho dos índices norte-americanos, que fecharam em direções
opostas, sem dados expressivos. Por lá, os investidores agem com
cautela, às espera dos balanços corporativos. Dando início as
divulgações, há pouco, a Alcoa, uma das líderes mundiais na
produção de alumínio, anunciou lucro líquido de US$ 77 milhões (US$
0,08 por ação) no terceiro trimestre, com recuo de 71,2% em relação
ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro líquido foi de US$
268 milhões (US$ 0,33).
Hoje as atenções dos investidores estiveram voltadas para o
setor corporativo. Dentre os destaques, o início dos negócios com
as units (certificados que representam 55 ações ordinárias e 50
preferenciais) do Banco Santander. A mega oferta de ações do banco,
que atingiu R$ 14,1 bilhões, colocou a instituição financeira na
quinta posição entre as maiores empresas por valor de mercado no
País. Apesar disso, as units do grupo fecharam seu primeiro pregão
com forte retração de 3,74%, vendidas a R$ 22,62. O economista da
M2 investimentos, Bruno Lembi, destaca que o volume das negociações
com os papéis do Santander ajudam no desempenho da
BM&FBovespa.
Já o grupo de telecomunicações GVT "teve sua maior valorização
desde que entrou no mercado de ações, há mais de dois anos",
segundo o economista. Diante de uma oferta de compra de R$ 6,5
bilhões, pela Telefônica, as ações ordinárias da companhia
avançaram 13,74% no pregão de hoje, atingindo a cotação de R$
46,52.
Outro destaque de alta foi a Vale. Os papéis da companhia, tanto
ordinários (2,41%) como preferenciais (2,09%), encerraram a sessão
com ganhos significativos, após o anúncio do Goldman Sachs, que
elevou de "neutra" para "compra" sua recomendação para os papéis da
mineradora.
(Carina Urbanin - Agência IN)
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