A companhia BR Properties (BOV:BRPR3)emitiu R$ 120 milhões em
Cédulas de Crédito Imobiliário representativas dos contratos de
locação de um imóvel na cidade de São Paulo. O prazo das cédulas é
de 12 anos, com remuneração de 100% do CDI, acrescido de um spread
1,65% ao ano, segundo comunicado ao mercado emitido pela
empresa.
Os Estados Unidos e a Suíça anunciarão nesta quarta-feira o
acordo firmado com a Odebrecht e com a Braskem (BOV:BRKM5) no
âmbito da Operação Lava Jato. A Odebrecht assinou o acordo com o
Ministério Público brasileiro no último dia 1º e a Braskem, no dia
14. A multa do acordo global chegou a R$ 6,9 bilhões, sendo R$ 3,8
bilhões pagos pela Odebrecht e R$ 3,1 bilhões pela Braskem. O valor
foi acertado pelo Brasil com os Estados Unidos e com a Suíça em
troca da suspensão de ações contra as duas empresas que estão ou
poderiam ser abertas nos dois países.
A reportagem da Agência Estado apurou que a maior parte do valor
negociado ficará com o Brasil: o correspondente a R$ 5,3 bilhões,
quase 80% do total. O restante será dividido entre Estados Unidos e
Suíça. No Brasil, o acordo de leniência funciona como uma espécie
de delação premiada para a pessoa jurídica.
Nesta quarta-feira, 21, o Departamento de Justiça
norte-americano, o Ministério Público brasileiro e a Procuradoria
Suíça devem divulgar comunicado sobre o acordo assinado. Será a
primeira manifestação oficial da Procuradoria-Geral da República
sobre a negociação com a empreiteira, já que todo o material é
mantido sob sigilo no Brasil.
O acordo é assinado entre os três países onde as empresas
admitem ter cometido crimes. Na Suíça, desde 2014 a Odebrecht é
investigada. A Procuradoria do país europeu já bloqueou mais de mil
contas suspeitas de serem usadas para pagamentos suspeitos no
exterior, realizados por meio do Setor de Operações Estruturadas, o
departamento de propina da empresa.
Segundo fonte ouvida pela Reuters, a Cemig (BOV:CMIG4) nomeará
Bernardo Salomão como CEO. O anúncio poderá ser feito nesta
quarta-feira, disse Reuters, citando uma fonte não identificada e
familiarizada com o plano. Mauro Borges é o atual
presidente-executivo da companhia.
A Cielo (BOV: CIEL3) aprovou a contratação de uma nota
promissória no valor de US$ 306,3 milhões, que será emitida em
favor do Bank Tokyo. Em reunião extraordinária nesta terça-feira
(20), o Conselho de Administração também aprovou a contratação de
um empréstimo de US$ 297,3 milhões.
A Dasa (BOV:DASA3), a maior empresa prestadora de serviços de
medicina diagnóstica da América Latina, aprovou a compra da Leme,
rede de laboratórios de origem na Bahia. Segundo comunicado ao
mercado, a administração da DASA vai avaliar a aquisição e submeter
a transação à ratificação pelos acionistas em assembleia geral.
A Estácio Participações (BOV:ESTC3) nomeou João Zangrandi Neto
para ocupar uma das duas vagas abertas no conselho de administração
após renúncia de dois membros no fim de outubro, informou a empresa
em comunicado divulgado na noite de terça-feira.
Em 26 de outubro, a companhia anunciou em fato relevante a saída
de Chaim Zaher e Thamila Cefali Zaher dos cargos no conselho, para
o qual haviam sido eleitos em 27 de abril de 2016.
O Itaú BBA elevou a recomendação para as ações da Embraer
(BOV:EMBR3) de marketperform para outperform, com novo preço-alvo
de R$ 20,00 para 2017. Os analistas destacam que o valuation
atrativo ofusca o ceticismo sobre uma possível virada da
empresa.
Ontem, a empresa anunciou a criação de nova unidade de negócios
voltada para serviços e suporte ao cliente, que será comandada pelo
executivo Johann Bordais, atualmente diretor de serviços e suporte
da Embraer Aviação Comercial, segundo informa o jornal Valor
Econômico. A unidade começa a operar no próximo semestre e será
responsável pelo suporte aos produtos e serviços atuais e
novos.
Os membros do conselho de administração da companhia decidiram,
por unanimidade de votos, aprovar a segunda emissão de 190 notas
promissórias comerciais, em série única, para distribuição pública
com esforços restritos. O valor total da emissão será de R$ 190
milhões. Informou a Lojas Americanas (BOV:LAME4) em ata da reunião
que os recursos captados serão utilizados para o alongamento de seu
perfil de endividamento. As notas terão prazo de vencimento de
1.095 dias a contar da data de emissão.
Em relatório, o Itaú BBA reforçou recomendação outperform para
as Lojas Americanas e rolou o preço-alvo para 2017 a R$ 19,70 por
ação.
A mineradora MMX afirmou na terça-feira que seu pedido de
recuperação judicial, incluindo sua controlada MMX (BOV:MMXM3)
Corumbá, foi deferido pelo juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial
do Rio de Janeiro.
No fato relevante, a MMX informou ainda que o juiz nomeou o
escritório de advocacia Marcello Macêdo Advogados como
administrador judicial.
A mineradora pediu recuperação judicial em caráter de urgência
no fim de novembro, citando a conjuntura adversa do país e declínio
dos preços do minério de ferro.
Os cooperados aprovaram balanços de 2014 e 2015 ontem da
Unimed-Rio. Segundo o BTG, apesar de não resolver todos os
problemas da Unimed-Rio, foi um primeiro passo para tentar salvar a
companhia e pelo menos ganham algum tempo até chegarem a novas
alternativas (injeção de capital, venda de ativos, entre outros),
ressaltando que a aprovação das contas era uma condição necessária
do termo de compromisso assinado com a ANS. “Notícia marginalmente
positiva pra Qualicorp (BOV:QUAL3), que possui 180 mil contratos
com a empresa. Nas nossas contas uma eventual suspensão da
Unimed-Rio poderia impactar em cerca de 0,8% do valor presente
líquido para cada 5% de perda na carteira”, afirma o BTG.
A PDG Realty (BOV:PDGR3) decidiu não realizar o pagamento dos
juros remuneratórios devidos aos titulares das debêntures da 7ª
emissão, segundo comunicado. “Em razão do não pagamento, ficou
caracterizado o vencimento antecipado das debêntures”, cujo saldo
devedor em 20 de dezembro é de aproximadamente R$ 206,4
milhões.
A construtora “está em contato com os titulares das debêntures
com o objetivo de negociar uma solução consistente com os
princípios e propósitos da reestruturação” de suas dívidas em curso
desde agosto de 2015. A companhia “tem analisado junto a seus
assessores e credores diversas alternativas, com o objetivo de
otimizar e fortalecer sua estrutura de capital e sua reestruturação
financeira, as quais incluem análises sobre a conveniência e
oportunidade de a companhia iniciar um eventual processo de
recuperação judicial”. A PDG “reitera, contudo, que não há decisão
tomada acerca de um pedido de recuperação judicial”.
A Petrobras (BOV:PETR4) disse que está trabalhando na
reformulação de sua sistemática para desinvestimento, com vistas a
ajustá-la às determinações do TCU, informou a companhia em fato
relevante, informando que a decisão não se aplica a contratos já
assinados. A petroleira ainda espera concluir a reformulação “no
menor prazo possível” para não prejudicar as metas de parceiras e
desinvestimentos incluídas no plano de negócios. A terceira Turma
do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por processos de
desinvestimentos relativos aos três projetos abaixo encontram-se
paralisados pelas liminares do Poder Judiciário: alienação de
participação acionária da BR Distribuidora; cessão dos diretos de
concessões em águas rasas nos Estados de Sergipe e Ceará e
alienação de direitos de concessão em Baúna e Tartaruga Verde.
A companhia ainda informou que, em reunião realizada ontem,
aprovou a contratação da KPMG para prestar serviços de auditoria
independente nos exercícios de 2017 a 2019, com possibilidade de
renovação por mais dois anos. Após a assinatura do contrato, a KPMG
iniciará suas atividades a partir da revisão das informações
trimestrais (ITRs) do primeiro trimestre de 2017, em substituição à
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes – PwC. A contratação
da KPMG foi precedida de processo licitatório de acordo com as
normas aplicáveis à companhia.
Rumo Logística (BOV:RUMO3): a ANTT realizará Audiência
Pública com o objetivo de colher subsídios, com vistas ao
aprimoramento dos estudos para a prorrogação do prazo de vigência
contratual da concessionária América Latina Logística Malha
Paulista.
O envio de contribuições será de 21 de dezembro de 2016 até 3 de
fevereiro de 2017. A sessão pública da audiência será no Hotel
Melia Paulista, em SP, em 24 de janeiro e também haverá sessão
pública em Brasília em 26 de janeiro.
De acordo com o BTG Pactual, este é um passo importante que
indica que a renovação deve ser mesmo assinada no curto prazo. Os
analistas mantém recomendação de compra para a Rumo.
A companhia vislumbra melhores respostas do mercado no ano que
vem em comparação com o que se encerra. Conforme informou o jornal
Valor Econômico, a incorporadora projeta mais lançamentos em 2017,
embora essa não seja uma meta formal. Ainda de acordo com a
reportagem, a Tecnisa (BOV:TCSA3) tem como meta alcançar operações
anuais de R$ 500 milhões, embora não informe o prazo estipulado
para isso. Meyer Nigri, presidente da companhia conta que, se não
fossem os distratos, os resultados teriam sido “espetaculares”.
Segundo ele, foi possível prever todas as crises do setor
imobiliário, mas não o patamar que os distratos atingiram nos
últimos anos.
A Tim Participações (BOV:TIMP3) transferiu à American Tower 66
torres de telecomunicação, transação pela qual vai receber cerca de
R$ 27 milhões. A operação faz parte de um processo iniciado em
2014, envolvendo a venda de até 6.481 torres por cerca de R$ 2,6
bilhões, informou a companhia em fato relevante.
A mineradora Vale (BOV:VALE5) informou na terça-feira que
celebrou, em documento não vinculante, acordo com a BHP Billiton
para eventualmente ceder a cava de Timbopeba para depósito de
rejeitos de mineração pela Samarco, uma vez que ela volte a
operar.
Pelo acordo, que depende do sucesso da negociação entre as
partes e de aprovações governamentais, a Vale transferiria a cava
de Timbopeba à Samarco e, em compensação, a Samarco forneceria à
Vale uma quantidade de minério não processado (Run-of-Mine – ROM)
por um determinado período. A Samarco, uma joint venture da Vale e
da BHP, está com as operações paralisadas desde o final do ano
passado, após o rompimento da barragem que provocou a morte de 19
pessoas e causou o pior desastre ambiental do Brasil.
O uso da cava de Timbopeba permitiria à Samarco operar por
vários anos, sem a necessidade de uma nova estrutura de barragens,
segundo nota da Vale. As empresas têm trabalhado em uma solução
para viabilizar a retomada da Samarco por um período mais
estendido. Em entrevista à Reuters no início do mês, o presidente
da Samarco, Roberto Carvalho, disse que a empresa prevê obter
licença prévia no primeiro trimestre do próximo ano para retomar as
operações em meados de 2017. Ele havia dito que a empresa estudava
utilizar Timbopeba, além da cava Alegria Norte, esta última da
Samarco.
O Itaú BBA ressaltou em relatório que o acordo é ‘marginalmente
positivo’ para Vale pois oferece uma solução sustentável e
ambientalmente correta para as operações da Samarco a longo prazo,
o que pode, a nosso ver, facilitar o processo de reconquista das
licenças ambientais necessárias”, segundo relatório de analistas. O
acordo proposto entre Vale e BHP mostra comprometimento e abre
espaço para uma solução sustentável para a Samarco, diz Itaú BBA.
“Observamos que a Vale tem outras minas que estão próximas da
exaustão na região, o que significa que este modelo poderia ser
replicado em outras minas, se necessário”. O Itaú BBA reitera
recomendação outperform para Vale, com preço-alvo no fim de 2017 em
US$ 10 por ADR. A “Vale permanece como nossa ‘top pick’ entre
companhias cobertas”.
Informações retiradas do site da Infomoney, que teve como base
Reuters, Bloomberg e Agência Estado.
TECNISA ON (BOV:TCSA3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2024 até Mai 2024
TECNISA ON (BOV:TCSA3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mai 2023 até Mai 2024