MRV aprova dividendos mínimos obrigatórios de R$ 130,6 milhões
24 Abril 2021 - 1:16PM
ADVFN News
A MRV Engenharia aprovou em Assembleia
Geral Ordinária e Extraordinária o montante de R$
130.658.407,34 sob a forma de dividendos mínimos
obrigatórios.
O valor bruto corresponde a R$ 0,270585065 por ação
(BOV:MRVE3) e a data do pagamento será no dia 11
de maio.
Terão direito ao provento os acionistas com base acionárias
(Data “Com”) no dia 29/04/21, com as ações sendo
negociadas “Ex dividendos” no dia 30/04/21.
O provento foi aprovado em AGOE realizada em
23/04/2021 e divulgada também nesta sexta-feira (23), após o
pregão.
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Valor por ação ordinária : R$ 0,27
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Data-COM: 29 de abril de 2021
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Data-EX: 30 de abril de 2021
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Data de pagamento: 11 de maio de 2021
Empresa reforça modelo de compra de
terrenos
A MRV&Co – plataforma imobiliária que abrange a
incorporadora MRV, a americana AHS, a empresa de locação Luggo e a
loteadora Urba – lança, nesta quinta-feira, programa de bonificação
para corretores de terrenos no Brasil. Chamado de Terra Verde, o
programa tem o objetivo de ser um dos suportes na estratégia da
empresa para chegar à construção de 80 mil unidades ao ano, com
Valor Geral de Vendas (VGV) de lançamentos de R$ 18 bilhões,
equivalente a 2,4 vezes os R$ 7,6 bilhões do ano passado. As novas
dimensões, por ano, são projetadas para entre 2024 e 2026.
A intenção da MRV&Co é que, estimulados pela possibilidade
de obter benefícios como treinamento, bonificações e antecipação de
comissões, os corretores de terrenos cadastrados no Terra Verde
reforcem a procura por áreas para a Sensia, marca destinada à
classe média, para a Luggo e para casas enquadradas na faixa mais
elevada do programa Casa Verde e Amarela. “Queremos ganhar
produtividade para suportar o crescimento da companhia”, afirma o
diretor regional de desenvolvimento imobiliário, Rafael
Albuquerque.
A MRV&Co pretende que o Terra Verde seja um estímulo para
que os corretores cadastrados apresentem os terrenos, em primeiro
lugar, à companhia e busquem também melhores condições de
aquisição. Se uma área for comprada somente em permuta, por
exemplo, a pontuação do corretor no programa e a remuneração
recebida poderão ser maiores. “Quando todos os corretores mostram o
terreno, primeiramente, à MRV, temos acesso às melhores áreas e
condições de repassar preços para os produtos”, afirma
Albuquerque.
Segundo o diretor de desenvolvimento imobiliário, a melhora de
produtividade na aquisição de terrenos pode contribuir para o
aumento do ROE (retorno sobre patrimônio) da companhia.
No planejamento da MRV&Co, quando a produção de 80 mil
unidades anuais for alcançadas, metade das unidades estará em
negócios fora do Casa Verde e Amarela. No fim do primeiro
trimestre, o banco de terrenos da companhia correspondia ao VGV
potencial de R$ 66,3 bilhões – R$ 54,7 bilhões da MRV, R$ 1,1
bilhão da Urba, R$ 800 milhões da Luggo e R$ 9,7 bilhões da
AHS.
O Terra Verde começará a ser implantado em Belo Horizonte,
Campinas, Recife e São Paulo. Há intenção que o programa de
fidelidade seja ampliado, até o fim do ano, para todas as cidades
de atuação da MRV em incorporação no país. “Queremos ter 5.000
corretores e imobiliárias cadastrados”, diz Albuquerque. O número
não ultrapassa 1.500 atualmente. Com o programa, a companhia
pretende comprar 600 terrenos, nos próximos três anos, cada um com
área mínima de 3 mil m2.
A expansão do Terra Verde para a Urba está no radar da
companhia, mas ainda não foi definida.
Embora a fatia do Casa Verde e Amarela nos negócios da
MRV&Co vá ser reduzida nos próximos anos, a incorporação de
empreendimentos enquadrados no programa continuará a ter
crescimento em números absolutos. Não haverá venda de áreas
direcionadas para o Casa Verde e Amarela. “Conseguimos formar nosso
banco de terrenos quando o mercado estava super fraco. As áreas são
muito adequadas para os produtos que fazemos. O que estamos
buscando é diversificação da plataforma.”
A construtora MRV pretende divulgar os resultados do
1T21 no dia 12 de maio.
Lucro líquido de R$ 550 milhões em 2020, queda de 20,3%
A MRV & Co, grupo que abrange os negócios
imobiliários de venda, locação e loteamentos, registrou lucro
líquido de R$ 550 milhões em 2020, queda de 20,3% em
relação ao anterior.
O lucro foi impactado pelo efeito do resultado financeiro,
que gerou uma receita líquida de R$ 47 milhões, montante 65,7%
menor do que em 2019.
O Ebitda consolidado no ano totalizou R$ 1,007 bilhão, leve
baixa de 0,2%. A receita líquida totalizou R$ 6,646 bilhões,
crescimento de 9,8%.
A MRV&Co, que abrange a incorporadora MRV, a
americana AHS, a empresa de locação Luggo e a loteadora
Urba, obteve o recorde de vendas brutas de R$ 8,7 bilhões.
“Nossa participação de mercado cresceu em 2020. A MRV é mais
protegida do que concorrentes por atuar em todo o mercado
nacional”, diz o copresidente da MRV, Rafael Menin.
4T20
A MRV teve lucro líquido consolidado de R$ 196 milhões no
quarto trimestre de 2020, alta de 29,8% em relação ao mesmo período
de 2019.
O Ebitda consolidado no trimestre foi de R$ 327 milhões,
crescimento de 41,9%. A margem Ebitda no trimestre bateu em 19,2%,
ganho de 3 pontos porcentuais.
MRV ON (BOV:MRVE3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
MRV ON (BOV:MRVE3)
Gráfico Histórico do Ativo
De Abr 2023 até Abr 2024