Petrobras: a agência S&P Global Ratings (S&P) elevou a nota de crédito stand-alone, de “bb” para “bb+
28 Julho 2021 - 9:52PM
ADVFN News
A agência de classificação de risco S&P Global Ratings
(S&P) elevou a nota de crédito stand-alone (risco intrínseco)
da Petrobras em um nível, de “bb” para “bb+”.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:PETR3)
(BOV:PETR4) nesta quarta-feira (28).
A agência manteve o nível de risco (rating) da dívida
corporativa da companhia em “BB-“, dois níveis abaixo da nota
stand-alone, devido ao limite imposto pelo rating da República
Federativa do Brasil.
A perspectiva foi mantida como estável.
A S&P ressaltou que a elevação da nota stand-alone reflete a
melhora na estrutura de capital da companhia, a sólida geração de
caixa e o progresso no programa de vendas de ativos.
Destacou ainda o foco na redução de custos, ganhos de eficiência
e a forte posição competitiva da companhia.
“Este upgrade é um reconhecimento do comprometimento da
Petrobras em melhorar sua alavancagem financeira e em gerar cada
vez mais valor. Continuaremos executando nossas estratégias para
progredir ainda mais”, destacou o Diretor Executivo Financeiro e de
Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araujo Alves.
A Petrobras pretende divulgar os resultados do
2T21 no dia 29 de julho
Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo
prejuízo
O lucro líquido aos
acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro
trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7
bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o
impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à
desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment
e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no
trimestre anterior.
A receita líquida cresceu 14,2%, para
R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior
ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38%
nos preços do Brent.
O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que
melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se
repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo
efeito da depreciação do real sobre a dívida.
O ebitda – lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53
bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro
trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta
participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos,
resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por
venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para
R$ 48,949 bilhões.
PETROBRAS PN (BOV:PETR4)
Gráfico Histórico do Ativo
De Mar 2024 até Abr 2024
PETROBRAS PN (BOV:PETR4)
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