O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 2,6 bilhões para o programa florestal bienal da Suzano, cerca de um mês depois do presidente da companhia, Walter Schalka, criticar o programa de incentivo à indústria lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista ao O Globo, Schalka afirmou que “já existe maturidade na economia brasileira para as empresas serem independentes de apoios governamentais” e que “os subsídios não deram certo no passado”. Na ocasião, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse que o executivo desconhecia a história da empresa com o banco.

A princípio, o plano florestal da Suzano (BOV:SUZB3) envolve o investimento total de R$ 3,6 bilhões e prevê o plantio de até 435 mil hectares de fazendas de eucalipto nas proximidades das indústrias da companhia em seis estados: Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará e São Paulo.

O banco estatal também aprovou, por meio da linha BNDES Mais Inovação, o financiamento de R$ 31 milhões para que a companhia desenvolva uma nova central de produção de árvores de eucalipto superiores, ou seja, que passem por melhoras genéticas para atingir maior qualidade.

Esse recurso também direciona investimentos a outros projetos relacionados a agroflorestas, remoção de carbono, biomassa de eucalipto e embalagens sustentáveis.

Segundo Mercadante, a neoindustrialização nacional mais verde e mais inovadora, é uma prioridade do governo Lula.

“O apoio do banco ao programa florestal e ao projeto de inovação da Suzano está alinhado à nova política industrial brasileira, estimulando a bioeconomia a partir do manejo florestal sustentável” disse o presidente do BNDES.

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