BOA NOTICIA PARA O SETOR. TALVEZ WACC POSSA SUBIR
Aneel admite que wacc regulatório pode mudar
Rufino disse que não há compromisso com o índice proposto na audiência pública de 7,16% ao ano e que, comprovada, a metodologia refletirá o melhor para o setor
Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia, de Santos (SP), Regulação e Política
12/11/2014 - 15:30h
O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, disse nesta quarta-feira, 12 de novembro, que o índice de wacc regulatório poderá mudar. O executivo afirmou que a diretoria está avaliando as contribui...
BOA NOTICIA PARA O SETOR. TALVEZ WACC POSSA SUBIR
Aneel admite que wacc regulatório pode mudar
Rufino disse que não há compromisso com o índice proposto na audiência pública de 7,16% ao ano e que, comprovada, a metodologia refletirá o melhor para o setor
Mauricio Godoi, da Agência CanalEnergia, de Santos (SP), Regulação e Política
12/11/2014 - 15:30h
O diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, Romeu Rufino, disse nesta quarta-feira, 12 de novembro, que o índice de wacc regulatório poderá mudar. O executivo afirmou que a diretoria está avaliando as contribuições à audiência pública acerca do tema e que se forem relevantes e provarem que a metodologia pode ser melhorada, nada impede que o indicador de remuneração possa ser alterado.
“Não temos nenhum compromisso com o wacc regulatório de 7,16% ao ano. Se a análise das contribuições mostrar que devemos atualizar a série histórica, incluir algum valor a mais na metodologia e isso levar a um valor diferente, este será o valor aprovado. Estamos fazendo a audiência pública justamente para isso”, afirmou o diretor geral da Aneel após sua participação na 21ª edição do Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, realizado em Santos (SP).
Rufino não quis se compromissar com uma faixa para a qual o índice poderia ser alterado. Inclusive, lembrou que a metodologia e a audiência pública devem contemplar o lado das empresas e também do consumidor. Segundo ele, a função da Aneel é de encontrar o ponto de equilíbrio entre os dois lados.
Ainda não há um prazo para a finalização das discussões. Rufino disse que a meta da agência reguladora é de que até o inicio do ano que vem já se tenha as regras aprovadas, pois a primeira distribuidora a passar pelo 4º ciclo de revisão tarifária será a Coelce (CE), no mês de abril. No ano que vem estão previstas mais seis distribuidoras a passarem pelo processo, entre elas, a AES Eletropaulo (SP) e Celpa (PA), em agosto, e a Elektro (SP), CPFL Piratininga (SP), EDP Bandeirante (SP), e DME (MG), em outubro.
O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, indicou que o patamar ideal para o wacc regulatório seria de cerca de 8,5% ao ano. Esse patamar seria alcançado a se incorporar a média do risco país e não a mediana, além do risco cambial. Alem disso, reforçou o coro de críticas ao Fator X. Segundo ele, esse indicador de produtividade que foi aumentado nesse ciclo, deveria ser reduzido.
Em sua avaliação, esse índice deveria ser menor que o do ano passado, assim como foi sendo feito no decorrer do tempo. E citou um exemplo da empresa que comanda há quase 15 anos. “Quando comecei a dirigir o grupo, a companhia tinha 2,4 milhões de clientes e hoje tem o dobro. Eram cerca de 5 mil funcionários e agora são quase 3 mil, ou seja, aumentamos o número de consumidores e reduzimos o número de empregados em cerca de 40%, mágica não consigo fazer”, explicou ele.
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